sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Caixa comete gafe histórica com Machado de Assis

A Caixa Econômica Federal cometeu umas das piores gafes em se tratando de literatura brasileira dos últimos tempos. No comercial “Caixa 150 Anos” ela aparece com um Machado branco, distinto, alvo e enrubescido. Ditando um ‘Mago Do Cosme Velho’, sendo, TAMBÉM um outro ERRO, segundo seus biógrafos, Machado nasceu no Morro do Livramento, onde o casmurro morou toda a sua vida.




Ora, ora … Machado de Assis, como todos sabem, era mulato, negro, nasceu pobre, analfabeto de berço, e pra piorar, era epilético.

Machado driblou o destino quando conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês. Com a proteção da madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do Brigadeiro e Senador do Império Bento Barroso Pereira, proprietária da Quinta do Livramento, onde foram agregados seus pais.
Reza a lenda que o escritor era um tímido, reservado. Vivia no berço da aristocracia carioca, mas, talvez, por ser negro, se fechava no seu no seu mundo de casmurrice. Mas o que queremos expor é a gafe, o erro grotesco da Caixa. Como uma Instituição desse porte, em uma comemoração de 150 anos, não se deu ao luxo, sequer, de se ‘mancar’? Não cremos que seja uma atitude racista do órgão. Porém, estudem a história, botem no Google, no Wikipédia, pelo menos, santo deus! Logo após notar o erro, a Caixa retirou o comercial de veiculação. 


Nota da Caixa: 
“A Caixa Econômica Federal informa que suspendeu a veiculação de sua última peça publicitária, a qual teve como personagem o escritor Machado de Assis. O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial. 

A CAIXA reafirma que, nos seus 150 anos de existência, sempre buscou retratar, em suas peças publicitárias, toda a diversidade racial que caracteriza o nosso país. Esta política pode ser reconhecida em muitas das ações de comunicação, algumas realizadas em parceria e com o apoio dos movimentos sociais e da Secretaria de Política e Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) do Governo Federal. A CAIXA nasceu coma missão de ser o banco de todos, e jamais fez distinção entre pobres, ricos, brancos, negros, índios, homens, mulheres, jovens, idosos ou qualquer outra diferença social ou racial”.



Fonte: Urbanóide

Nenhum comentário:

Postar um comentário