sexta-feira, 28 de junho de 2013

Falso aviso engana usuários no Facebook



Um novo hoax, mensagem falsa e repleta de conteúdo ‘alarmante’, cheio de erros de ortografia e concordância, chegou aos perfis brasileiros no Facebook nas últimas semanas, iludindo os usuários e disseminando informações incorretas. No texto, amplamente e indiscriminadamente compartilhado pelos usuários, a mensagem afirma que os direitos autorais dos usuários estão ligados a todos os “dados pessoais, ilustrações, quadrinhos, pinturas, fotos e vídeos profissionais, etc”. Graças ao desconhecimento das políticas de privacidade da rede social, além da legislação que rege e defende seus direitos, os usuários pensam estar garantindo sua privacidade reproduzindo o texto, que não possui o menor valor jurídico.

O texto foi refeito a partir de um outro falso “aviso de privacidade” que bombou no Face em setembro do ano passado. No hoax, há ainda uma “ameaça” aos usuários que não reproduzirem a informação em seus perfis: “Se você não publicar uma declaração pelo menos uma vez, você estará tacitamente permitindo o uso de elementos como suas fotos, bem como as informações contidas em suas atualizações de status de perfil.”

Portanto, se “no pleno gozo de suas faculdades mentais” você tem alguma dúvida sobre a privacidade no Facebook, clique aqui e confira as verdadeiras regras que valem. Afinal, quem está no Facebook, declarou ter LIDO e ACEITADO as normas. Com isso, você autoriza a empresa a utilizar seus dados para publicidade direcionada, por exemplo. Não é compartilhando um texto qualquer que todo o passado é ignorado.

Leia o boato que está circulando no Facebook:
Em resposta às novas regras do Facebook, eu declaro que meu direito autoral está anexado a todos minhas informações pessoais, ilustrações, gráficos, quadrinhos, pinturas, fotos e vídeos, etc. (como resultado da Convenção de Berner). Para qualquer uso comercial dos supracitados é necessária minha autorização por escrito!

(Qualquer um lendo isso pode copiar este texto e colar em seu mural. Isso vai colocá-lo sob proteção das leis de direitos autorais). Pelo presente comunicado, eu notifico o Facebook que é totalmente permitido divulgar, copiar, distribuir, disseminar ou tomar qualquer atitude contra mim com base neste perfil e em seu conteúdo. As ações proibidas citadas também se aplicam a funcionários, estudantes, agentes e/ou qualquer equipe sob a direção ou controle do Facebook. O conteúdo deste perfil é privado e confidencial. A violação da minha privacidade é punida por lei (UCC 1 1-308-308 1-103 e o estatuto de Roma).

Encontramos ainda esta outra variação:
No dia 23/5/2013, encontrando-me no pleno gozo das minhas faculdades mentais Eu, Titular desta conta no Facebook, Declaro para quem interessar e em especial para á Empresa Administradora do Facebook que os meus Direitos Autorais estão ligados á todos os meus Dados Pessoais, Comentários, Textos, Artigos, Ilustrações, Quadrinhos Pinturas, Fotos e Vídeos Pessoais e Profissionais, etc. (como resultado da Convenção de Berner). Para uso Comercial dos Itens mencionados acima o Meu Consentimento Será Por Escrito Sempre Necessário. Pelo presente Comunicado, Venho Notificar o Facebook que fica Estritamente Proibido Revelar, Copiar, Distribuir, Divulgar ou tomar qualquer outra Ação contra Mim com base neste perfil ou no seu conteúdo. As Referidas Ações Proibidas também se Aplicam aos seus Funcionários, Estudantes, Agentes ou Membro de Qualquer Equipe sob á Direção ou Controle do Facebook o conteúdo deste Perfil é Privado e suas Informações Confidenciais, á Violação da Minha Privacidade será Punida por Lei (UCC 1 1-308-308 1-103 e Estatuto de Roma) e no Brasil pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90). OBS:- O Facebook é agora uma entidade de Capital Aberto todos os membros são aconselhados á publicarem uma nota como está se não publicar uma declaração pelo menos uma vez, estará permitindo o uso das suas informações ou fotos, bem como as informações contidas na sua atualização de status do perfil. pode colar e copiar.

Mais este:
Informo a todos os meus amigos de que dentro de alguns dias fecharei as portas a todos os que não fizerem o que aqui peço. O Facebook mudou as suas configurações de privacidade mais uma vez! Devido ao “gráfico app” novo, qualquer um no Facebook (incluindo em outros países) poderão ver as tuas imagens, Curtidas e Comentários. Agradeço aos que procederem conforme indico e me comunicarem. Terei que excluir os que não evitarem que a minha informação seja acessível ao público. Eu posto fotos de família a que não quero que estranhos tenham acesso! Isso pode acontecer quando os amigos clicam em “Curtir” ou “Comentar” …. automaticamente, os teus amigos iriam ver os nossos posts, também. Infelizmente, não podemos alterar essa configuração por nós mesmos, porque o Facebook foi configurado desta forma.

Como atender ao meu pedido? Por favor coloque o mouse sobre o meu nome acima (não clique). Será exibida uma janela. Agora, move o mouse em “Amigos” (também sem clicar), depois para baixo para “configurações”, clica aí e aparecerá uma lista. Remove a seleção em “Eventos Cotidianos e” Comentários e opções Curtir “. Ao fazeres isso, a minha atividade que quero preservar só entre os meus amigos e familiares já não se torna pública. Agora, copia e cola isto no teu mural. Assim que seu amigo ver esta mensagem postada na sua página, fará o mesmo. Estou fazendo o mesmo por cada um de meus amigos para também protegê-los de “curiosos”. Desde já agradecido.

E esta, ainda mais absurda:
Agora é oficial. Saiu na mídia. FaceBook acaba de publicar o seu preço da adesão, taxa de €5,99; para tornar membro ouro e manter a sua privacidade como está. Se você colar isto no seu mural estará livre dessa cobrança. Caso contrário, amanhã suas publicações podem tornar-se públicas Mesmo aquelas mensagens que você excluiu ou fotos quem não autorizou. Afinal não custa nada copiar e colar.


Fonte: Diário do Nordeste

Supremo manda Rosalba pagar os extras referentes ao terço da hora/atividade


Não colou. A última ficha do Governo para não cumprir a determinação do desembargador Carlos Santos na ação do terço de hora/atividade acaba de ser detonada. O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio não aceitou o recurso do Governo que pedia a inconstitucionalidade da medida.

A atuação do SINTE/RN foi decisiva para essa vitória da categoria. O Sindicato contratou um escritório de advogados em Brasília para acompanhar de perto o processo e dar suporte a ação da Assessoria Jurídica do Sindicato.

O Assessor Jurídico do Sinte-RN, Carlos Gondim, explica que o Governo não tem mais a quem recorrer para não pagar as horas extras aos educadores que são obrigados a trabalhar em sala de aula no terço da jornada que deveria ser usado para planejamento e demais atividades extraclasse.

Para a coordenadora geral do Sinte-RN, professora Fátima Cardoso, a decisão do ministro Marco Aurélio acaba ajudando no resgate da imagem da Justiça Potiguar que vem sendo cotidianamente manchada pelo desrespeito às determinações por parte do Governo Rosalba Ciarlini.]

“Estamos comemorando uma vitória da nossa estratégia de luta, uma vitória da força da nossa categoria e também uma vitória do estado democrático de direito que vem sendo desrespeitado pelo Governo Estadual”, ressaltou Fátima Cardoso.

O coordenador geral do Sinte-RN, José Teixeira destacou as ações conjuntas no campo político, jurídico e social. “Estamos enfrentando esse desgoverno de todas as formas. Essa conquista é a prova de que estamos no caminho certo”, comemorou José Teixeira.

Já o também coordenador Geral, Rômulo Arnaud chamou a atenção da categoria para intensificar a luta: “a conquista jurídica nos dá motivação para reforçar ainda mais a pressão pelo resgate de outros direitos que vem sendo negados, a implantação e pagamento das promoções horizontais e o plano de carreira dos funcionários”, concluiu Rômulo. 

Para a coordenadora geral Fátima Cardoso, o STF fez jus à sua função e resgatou a imagem da Justiça do RN que vem sendo manchada pelo governo. "O Sindicato comemora mais essa conquista da categoria que agora poderá de fato ter o direito que vinha sendo negado", disse.

Fonte: SINTE/RN

terça-feira, 25 de junho de 2013

Palavras de dois gumes

Por Aldo Bizzocchi*


Neste novo Outono Quente que estamos vivendo (embora o inverno já tenha chegado), muitas pessoas se põem a fazer diagnósticos e análises que a velocidade dos fatos logo contradiz. A onda de manifestações que varre o país de norte a sul deixa perplexos não só os brasileiros que achavam que nosso povo jamais se levantaria contra os desmandos do Estado como também os analistas e sobretudo os políticos, que estão no olho do furacão. Esses fatos nos ensinam também o caráter efêmero e equívoco de qualquer fala, de qualquer pronunciamento, como se cada palavra fosse uma faca de dois gumes. Bem afiados, por sinal. Senão vejamos.

Embalada pela Copa das Confederações, certa marca de automóveis lançou uma campanha publicitária objetivando levar os torcedores às ruas para incentivar a seleção brasileira com o slogan "Vem pra rua!". Com a deflagração do movimento pela redução da passagem dos ônibus, esse slogan, convertido em hashtag no Twitter, tornou-se o chamamento para as passeatas. Não sei se por coincidência ou não, a campanha publicitária logo saiu do ar.

A seguir, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que a manifestação era pequena, pouco expressiva e certamente produto de orquestração política (a velha mania dos políticos de creditar tudo a intrigas da oposição). Menos de um dia depois, a voz das ruas fazia o governador engolir suas palavras.

Então veio o polêmico Arnaldo Jabor em sua coluna no Jornal da Globo dizer que se tratava de um movimento ultrapassado da velha esquerda, uma ação de rebeldes sem causa. A indignação do público e os próprios acontecimentos forçaram o comentarista a publicar uma retratação sob o título de "Amigos, errei".

Mas outros jornalistas também tiveram de fazer sua "mea culpa". Marcelo Rezende, apresentador de um programa de crônica policial na Rede Record, elogiava ao vivo a postura dos manifestantes diante do prédio da Prefeitura de São Paulo, onde estava uma viatura da emissora, assinalando que protestavam ferozmente mas respeitavam o trabalho da imprensa. Poucos minutos após essa avaliação, vândalos depredaram e incendiaram o carro da Record, fato este que a própria emissora, ao contrário das demais, não noticiou de imediato (talvez por vergonha da gafe cometida?).

Eis então que internautas cavam no baú digital uma declaração antiga do craque Ronaldo de que não se faz Copa do Mundo com hospitais e sim com estádios. À época, entusiasmado com a escolha do Brasil para sede do Mundial, o público aceitou passivamente tal declaração. Recontextualizada no novo momento político, essa fala caiu como uma bomba.

Por fim (até agora, pois essa história parece nunca terminar), a presidente Dilma Rousseff, acuada e atônita pela revolta que bate à porta de seu palácio, decide fazer um pronunciamento à nação demonstrando compreensão das reivindicações dos cidadãos e compromisso com seu atendimento. Para isso, sua equipe de assessores, integrada, dentre outros, pelo ex-ministro duas vezes afastado por denúncias de corrupção Antônio Palocci, redige um primeiro discurso, que chega a ser gravado. Buscando o tom adequado num cenário em que qualquer palavra mal colocada pode injetar ainda mais combustível no inflamável humor popular, a equipe resolve convocar o marqueteiro do governo, João Santana, para redigir novo discurso, que vai enfim ao ar. Nele, a presidente tenta demonstrar sintonia com as causas defendidas pelo povo, muito embora leia um discurso fabricado tecnicamente como peça publicitária, em que o objetivo não é dizer a verdade, é convencer o público. Fala em combate à corrupção e democracia participativa muito embora tenha uma equipe de governo e uma bancada parlamentar de apoio formada de políticos corruptos e fisiológicos, alguns até condenados pelo Supremo. Palavras que buscam credibilidade quando os próprios atos presentes e passados as contestam. Palavras de dois gumes.

Na atual conjuntura, é preciso muito cuidado ao usar as palavras, pois elas podem voltar como um bumerangue contra quem as profere. De todos esses eventos, tiram-se duas lições: em primeiro lugar, até o momento ninguém soube compreender muito bem esse novíssimo fenômeno da política brasileira; em segundo, e por isso mesmo, qualquer análise que se faça pode em pouquíssimo tempo provar-se errada. Inclusive esta.

* Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, com pós-doutorado pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena). www.aldobizzocchi.com.b.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Auto de São João Batista em Apodi



         


          
             Apodi se prepara para assistir a mais uma edição do espetáculo “Auto de São João Batista”, evento que está dentro da programação dos festejos alusivos ao padroeiro São João Batista e que terá em sua grade dois dias de apresentação, 21 e 22 de junho.
             Uma grandiosa estrutura de som, luz e produção aguarda os mais de 6 mil fiéis que choram e se emocionam com a trajetória do santo Mártir.

         O espetáculo é uma realização da Associação Raimunda Dantas e tem total  apoio da Paróquia de Apodi, através do pároco Maciel Rodrigues, além do apoio da Prefeitura Municipal de Apodi, Secretaria Municipal de Ação e Assistência Social de Apodi, Secretaria de Cultura de Mossoró, Secretaria de Cultura de Rodolfo Fernandes e Comercio Local.

          
A encenação conta com a participação de 65 atores em cena e 20 pessoas da produção, totalizando um todo de 85 membros, incluindo voluntários que prometem deixar tudo perfeito para o público presente.
         As apresentações ocorrerão em torno do Adro da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição e São João Batista, a partir das 20h30min.
          Agendem e venham viajar no tempo com muita emoção, alegria e fervor com a história do Mártir que desdenhou os caminhos para a vinda do Messias que até hoje se propaga como a maior história de todos os tempos.