domingo, 27 de fevereiro de 2011

Jovens imortais podem acabar por falta de apoio

Academia Estudantil de Letras Poeta Antônio Francisco - primeira e única do Nordeste

Em meu último artigo, intitulado "Povo leitor, país desenvolvido", abordei a questão da falta de compromisso de nossos gestores com a promoção de acesso à leitura, fato que se evidencia, sobretudo, na escassês de bibliotecas públicas. As poucas existentes se encontram, em sua maioria, com infraestrutura precária e entregue nas mãos de profissionais despreparados, o que compromete de forma significativa a formação de leitores, prejudicando, especialmente aqueles que vêm das classes menos favorecidas, onde o acesso ao livro muitas vezes só se realiza em bibliotecas públicas ou na escola. Para mudar esse quadro, é preciso investir na construção de novas bibliotecas e na aperfeiçoamento das já existentes, através da ampliação de seus acervos e seleção de profissionais comprometidos e capacitados  para desenvolver ações que fortaleçam ou influenciem o gosto pela leitura. Se o profissional não apresenta essas caracterísiticas, jamais deverá assumir o trabalho em um espaço tão importante como é a biblioteca.

Mas no cotidiano escolar, os critérios acima elencados não tem qualquer relevância e isso posso afirmar de cátedra, haja vista que já tive a oportunidade de ser professora da Sala de Leitura da Escola Municipal Professora Lourdes Mota, em Apodi. Durante o período em que fiquei lotada nesse espaço (2008 e 2009), elaborei, a cada ano letivo, um plano de trabalho (com objetivos, justificativa, metodologia, cronograma, avaliação, etc.) a ser executado naquela biblioteca, durante o ano, coisa que honestamente nunca vi outro professor de uma sala de leitura fazer, pelo menos não nas instituições em que trabalhei. O fiz porque acredito que não é apenas o professor de sala de aula, que tem o dever de planejar suas ações. Defendo que todos os funcionários de uma escola (diretor, supervisor, coordenador, etc.) devem, a cada ano, fazer um planejamento do trabalho que pretendem desenvolver, no exercício de sua função, durante aquele ano letivo. Afinal de contas o planejamento é imprescindível ao educador a medida que esse se preocupa em ter qualidade no que faz. Como qualidade sempre foi o objetivo dominante em tudo que me proponho a fazer, planejar foi minha primeira atitude.

Em meu plano, busquei propor ações que privilegiassem um melhor uso daquele espaço. Dentre as atividades propostas e realizadas, se encontrava uma que já algum tempo pretendia desenvolver, mas não tinha condições devido a excessiva carga horária em sala de aula. Tratava-se da criação de uma Academia Estudantil de Letras (AEL), um grupo de jovens estudantes que semanalmente se reúne para realização de rodas de leituras, contação de histórias e estudos literários. A AEL segue, com as devidas adaptações, o modelo de uma autêntica Academia de Letras, ou seja, os estudantes escolhem patronos e ocupam cadeiras literárias em ato solene de posse. Mas para fazer parte da AEL Poeta Antônio Francisco (nome escolhido pelos próprios acadêmicos) não há qualquer exigência. Aliás, apenas uma: ser aluno da Escola Lourdes Mota. 

O grupo começou pequeno, cerca de meia dúzia de alunos que convidei, com a ajuda de alguns colegas professores.  Aos poucos, de forma espontânea, foram chegando outros estudantes. Na solenidade de fundação já éramos 17. A partir daí, o grupo só cresceu. Hoje, temos aproximadamente 40 acadêmicos, entre titulares, correspondentes e simpatizantes, que são aqueles que ainda não realizaram juramento de posse, mas já participam das atividades acadêmicas.
 
Apesar de não contarmos com recursos financeiros, com a ajuda de alguns amigos parceiros, além das rodas de leitura e contação de histórias, realizamos também seminários sobre os patronos, encontros com escritores, oficinas de poesia e de teatro e passeios à bibliotecas,  museus e teatros; fizemos apresentações culturais em eventos  dentro e fora da escola e, ainda, participamos da Feira do Livro em Mossoró, com direito a exposição de textos literários produzidos pelos próprios acadêmicos.

A realização de tantas atividades acabou levando a AEL a ganhar destaque na imprensa de todo estado: blogs, jornais,  revistas, rádios e até  um canal de TV a cabo. Isso sem falar nas reportagens em veículos de abrangência nacional, como nas revistas "Língua Portuguesa", "Agitação" e no site da "UOL". Devido a essa notoriedade, fui conivdada por algumas instituições para proferir palestras em eventos;
recebi de entidades locais comendas de reconhecimento pelos serviços culturais e educativos realizados, através da Academia Estudantil. E, com muita alegria, em 2009, recebi a indicação ao Prêmio Darcy Ribeiro de Educação e Cultura, concedido anualmente como reconhecimento aos trabalhos ou ações que se destacaram na defesa e na promoção da educação, especialmente as iniciativas relacionadas à educação popular. Inegavelmente, isso tudo me serviu de combustível para continuar esse trabalho, buscando, a cada dia, ampliar e melhorar ainda mais as nossas ações.

Se para outras instituições, nosso trabalho era considerado importante, para os gestores municipais de educação de Apodi, ele nada significou. Pelo menos é o que parece, haja vista que mesmo diante de tudo que conseguimos realizar, fui afastada da biblioteca da escola abruptamente, sem qualquer preocupação com a interrupção do trabalho até então desenvolvido. A alegação era de que lugar de professor de Língua Portuguesa é na sala de aula e como tal deveria dar minhas aulas. Nunca questionei. Aliás, nunca pedi para sair de sala de aula. E quando fora dela, nunca deixei de ser uma legítima professora.

Eles parecem esquecer de que durante todo o período em que estive à frente da biblioteca, continuei atuando como uma verdadeira professora, quer nas atividades da AEL, quer no projeto Prazer em Saber, em que ministrava aulas de reforço aplicadas em forma de oficinas, quer no atendimento aos alunos que visitavam aquele espaço, orientando-os em suas pesquisas, estudos ou simples leituras.

Quero ressaltar, entretanto, que em nenhum momento contestei o fato de voltar a atuar em sala de aula, como professora de Língua Portuguesa, pois amo, repito, amo lecionar. O que esperava, pelo menos, é que me fossem concedidas algumas horas aulas para que eu pudesse continuar me dedicando a Academia Estudantil. Mas não. Isso não pode. A carga horária deve ser cumprida completamente em sala de aula. Até aí tudo bem.  Há uma certa lógica nesse pensamento. Ou não?

Contudo, me nego a aceitar que seja correto interromper um trabalho que vinha dando tão certo, que vinha gerando frutos, como o visível  hábito leitor adquirido pelos alunos da academia ou a possível futura publicação de um livro  composto por obras  já escritas por alguns deles. Mas nada disso importava! Voltei para sala de aula.

Havia em mim ainda uma esperança. A pessoa a me substituir  na biblioteca poderia continuar o trabalho junto à AEL. Não me negaria de forma nenhuma a ajudar. Mas se achasse que era muita responsabilidade (E é mesmo!), se  ela preferisse,  poderia pelo menos me auxiliar nas reuniões e demais atividades acadêmicas.  O sonho não acabou - dizia eu para mim mesma!

Início do ano letivo de 2010. Na primeira oportunidade, corri para conhecer o novo professor responsável pela biblioteca da escola. Mas eis que sou surpreendida ao constatar que a pessoa escalada para a função não possuia licenciatura, não era sequer graduada e, principalmente, não possuía qualquer afinidade com a leitura, características que, acredito, são indispensáveis para exercer essa função. Provavelmente por não ter as habilidades didático-pedagógicas necessárias ou proximidade com a literatura, a colega se mostrou indiferente a ideia de dar prosseguimento a Academia Estudantil de Letras. Não a culpo por isso. Ela não é qualificada para o cargo e àqueles que lá a colocaram sabiam bem disso. Se o fizeram, foi tão somente por acharem insignificante o papel de uma biblioteca no âmbito escolar e não encontarem mérito no trabalho ali desenvolvido nos dois últimos anos.

Apesar disso, resolvi seguir em frente com a academia. Com uma carga horária de 50 aulas semanais, distribuídas entres os turnos matutino e vespertino, só me restaram as noites para planejar minhas aulas, preparar diários, elaborar e corrigir trabalhos escolares, organizar  e realizar as atividades da academia. E isso, caros leitores, não foi fácil. Principalmente por ter que fazer tudo isso sozinha, sem a ajuda da direção, coordenação ou de qualquer outro colega da escola. Nunca ninguém me procurou para oferecer qualquer ajuda, nem sequer para saber como estava a academia. Era como se ela jamais tivesse existido.


Mesmo sozinha e com imensuráveis dificuldades, continuei coordenando o grupo de acadêmicos. É claro que, diante dessa realidade, a qualidade do nosso trabalhou diminuiu significativamente. E muitas das atividades planejadas para 2010 ficaram impossíveis de serem executadas.

Concluí o ano, extremamente cansada  e com grande desânimo. Diagnóstico? Alto nível de estresse, adquirido devido à excessiva carga de trabalho.

2011. Um novo ano se inicia. Mais uma vez ninguém desmonstra qualquer preocupação ou interesse pela Academia Estudantil de Letras, a  primeira e única do Nordeste. Mais uma vez estou aqui, sozinha, tentando remar contra a maré da falta de apoio e de recursos. Até onde iremos? Não sei. Mas temo que a AEL esteja com os  seus dias contados. Sem recursos, sem apoio e sem tempo, as atividades tendem a ficar menos frequentes e, principalmente, menos atraentes. E isso é  muito grave para um projeto que se propõe a criar um ambiente saudável e prazeroso para a prática da leitura. 

A iminência do fim da AEL  dói intensamente em mim, mas dói mais ainda nos jovens acadêmicos. Afinal ninguém mais do que eles sabem o quanto a AEL significa em suas vidas. Ninguém melhor do que um acadêmico para sentir os benefícios que um projeto dessa natureza provocam na sua vida escolar, familiar e, sobretudo, na sua vida em sociedade.

Enquanto isso, continuamos a assistir a divulgação dos baixos
indicadores educacionais do nosso município. Nas escolas, a cada início de ano letivo, os gestores fazem sempre questão de atribuir ao professor a responsabilidade por esse fracasso. Mas esquecem de aplaudir aqueles que protagonizam iniciativas que contribuem para que esses resultados não sejam ainda piores.


Convém, portanto, refletirmos sobre as reais razões para tanta evasão e repetência em nossas escolas. Pensemos maduramente sobre o que leva nossos jovens a concluírem o ensino básico com um nível tão baixo de aprendizagem. É sempre muito fácil  culpar o  professor pelos fracassos educacionais. Mas será que temos cuidado bem da infraestrutura de nossos estabelecimentos de ensino? Temos estimulado  e apoiado às boas práticas pedagógicas? Temos valorizamos os bons professores? Enfim, temos criado políticas públicas que promovam o ensino de qualidade?

Somente quando formos capazes de responder com  maturidade a essas questões e nos debruçarmos sobre novas práticas administrativas e pedagógicas é que poderemos  exigir e esperar melhores resultados educacionais em nosso município, em nosso estado e em nosso país.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Povo leitor, país desenvolvido

O jornal Diário de Natal traz em sua edição de hoje (25/02) o artigo "Biblioteca não é luxo", da educadora Cláudia Santa Rosa¹. Em seu artigo, cuja leitura recomendo, Cláudia relata a significativa experiência vivenciada durante um intercâmbio cultural, na Colômbia, onde teve a oportunidade de, entre outras coisas, visitar bibliotecas, que ela classificou como esplendorosas, em Bogotá, considerada a Capital Mundial das Bibliotecas. Essa experiência, segundo a professora, veio ratificar sua convicção de que biblioteca não é luxo, mas um equipamento de fundamental importância para garantirmos o direito de toda população ao acesso à cultura escrita. Diante da constatação, Cláudia questiona então o fato de termos um número ínfimo de bibliotecas públicas em nosso país e, pior, de cuidarmos tão mal das poucas que temos.

O questionamento da colega é justo. Leitura em nosso país, assim como educação e cultura, não é, como deveria ser, uma prioridade. E não é preciso ir muito longe para comprovar isso. Basta observarmos ao nosso redor. Em Apodi, por exemplo, há apenas uma única biblioteca pública e não se tem conhecimento de qualquer projeto ou intenção de melhoria de sua limitada infraestrutura e funcionamento, nem de ampliação de seu acervo. Muito menos se conhece algum plano de construção de novas bibliotecas. O que me deixa mais indignada é que não parece se tratar de falta de recursos, afinal volta e meia são construídas praças em nossa cidade. Então, pergunto: por que não incluir nessas praças uma biblioteca, museu ou espaço cultural? Ao invés disso, são erguidos bares, incentivando ainda mais o já elevado consumo de álcool entre os jovens. Sem opções de um entretimento mais cultural, só resta a nossos jovens fazer o que manda uma certa música: "beber, cair e levantar".

Até em nossas escolas, onde a leitura deveria ser o ponto central, a biblioteca é largada em segundo ou terceiro plano. Em muitas, só encontramos poeira e livros velhos. Em outras, até existe um bom acervo, contudo, os livros se encontram abandonados, mesmo quando bem arrumados em suas prateleiras, pois não há qualquer trabalho de incentivo ou promoção à leitura. Isso provavelmente se deve ao fato de que boa parte das bibliotecas públicas ou escolares se encontram coordenadas por pessoas sem qualquer afinidade ou compromisso com o mundo literário.

Na maioria das escolas da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte, por exemplo, os critérios para trabalhar nesse espaço é ter um padrinho político para dar aquele "jeitinho" ou a chamada readaptação de função, que ocorre quando o professor se encontra acometido de alguma doença e por isso impossibilitado de realizar o exercício do magistério. A maioria desses profissionais, já desgastados devido a suas doenças, realizam na biblioteca um trabalho apático, tornando-se, muitas vezes, um mero guardador de livros. Mas não se pode também negar que há professores que assim agem tão somente por não terem qualquer comprometimento com a educação.

Porém não se pode culpar exclusivamente o professor. A questão aí é de gerenciamento, afinal são nossos gestores educacionais que estabelecem esses critérios. Se a leitura fosse vista como elemento fundamental no meio escolar, certamente os princípios básicos para coordenar uma biblioteca seriam: compromisso e afinidade com a literatura, experiência na promoção à leitura (dentro ou fora de sala de aula) e um plano de trabalho direcionado ao estímulo do gosto pela leitura.


Se assim fosse,  com certeza, teríamos escolas verdadeiramente formadoras de leitores e não essas que, com suas práticas retrógradas, mal planejadas e incoerentes, só afastam cada dia mais os alunos do mundo literário. Como afirma Daniel Pennac, “o verbo ler não suporta o imperativo”. Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. É preciso, então, favorecer à prática de leitura por prazer, no ambiente escolar ou fora dele. Embora essa não seja uma missão das mais fáceis, experiências, como as do Programa Prazer em Ler, mostram que é possível.

Diante do cenário acima desenhado, conclui-se que, se o Brasil quer mudar seus índices educacionais e continuar seu desenvolvimento econômico, precisa urgentemente imprimir uma nova mentalidade em seus gestores (em todas as esferas). É  fundamental que se reveja a forma como a prática de incentivo à cultura  literária é desenvolvida em nossas escolas e bibliotecas. Precisamos ampliar e melhorar esses espaços e promover ações de incentivo não apenas ao hábito, mas especialmente ao gosto pela leitura, prática indispensável nos dias de hoje.  Só assim, com uma completa transformação de postura e atitude, nosso país terá um povo mais culto e, sobretudo, mais crítico e desenvolvido.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
[1] Cláudia Santa Rosa é Doutora e Mestre em Educação, Especialista em Psicopedagogia e Pedagoga. Desde 2006, através do IDE, uma ONG que ajudou a fundar, coordena as ações ligadas ao Programa Prazer em Ler (programa nacional do Instituto C&A), implementadas no Rio Grande do Norte.

Pensando bem...

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." 

  (Paulo Freire)

Mobilização: a saída para o problema da poluição sonora

Boas idéias podem e devem ser copiadas. É o que sugere em seu blog, Apodiário, o amigo Jânio Duarte*, ao propor que o legislativo apodiense siga o exemplo da Câmara Municipal de Fortaleza que acaba de aprovar um projeto de lei proibindo o uso de paredões** de som em vias, praças e demais logradouros públicos, inclusive em espaços privados de livre acesso ao público, como postos de combustíveis e estacionamentos, na capital cearense. Segundo o jornal O Povo Online, o descumprimento do estabelecido na lei deverá resultar na apreensão imediata do equipamento que, durante o Carnaval, é febre para admiradores e dor de cabeça para os demais moradores da cidade.

Antes mesmo da votação, o projeto ganhou apoio popular, por meio das mídias sociais. A população da capital alencarina desenvolveu, no Twitter, forte campanha em prol da chamada Lei do Paredão. A votação ainda foi acompanhada por diversos segmentos da sociedade, que lotou a Galeria do Povo Dom Hélder Câmara. Toda essa pressão popular desencadeou a aprovação da lei por unanimidade.

Concordo com Jânio, esta é uma ação que merece ser imitada, uma vez que a população apodiense sofre bastante com o uso quase sempre exagerado de equipamentos de som (incluindo muitos carros de som para propaganda). Por isso, acredito está mais do que na hora de nossos edis tomarem a iniciativa de criar (ou copiar, como queiram) uma lei que regulamente melhor esta questão da poluição sonora em Apodi. Faz-se urgentemente necessário acabar com esse tormento que vai muito além do limite tolerável ao ouvido humano de 65 decibéis.

Àqueles que acham que estou exagerando, vale ainda esclarecer que a poluição sonora não é, ao contrário do que pode parecer numa primeira análise, um mero problema de desconforto acústico. Atualmente esse é um dos principais problemas ambientais dos centros urbanos e, eminentemente, uma das mais sérias preocupações com a saúde pública.

Anaxágora Machado***, ao discorrer sobre esse tema, assegura que a poluição sonora é, sim, um problema de saúde pública, uma vez que está comprovado pela ciência médica os malefícios que o barulho causam à saúde. Segundo Machado***, os ruídos excessivos provocam perturbação da saúde mental. Além do que, poluição sonora ofende o meio ambiente e, conseqüentemente afeta o interesse difuso e coletivo, à medida em que os níveis excessivos de sons e ruídos causam deterioração na qualidade de vida, na relação entre as pessoas, sobretudo quando acima dos limites suportáveis pelo ouvido humano ou prejudiciais ao repouso noturno e ao sossego público.

Porém, se mesmo diante dessa constatação, nossos vereadores, por receio ou indiferença, não agem, por que não agirmos nós, cidadãos apodienses? Como indivíduo apodiense no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado e no desempenho de meus deveres para com este, assinalo aqui a minha adesão a campanha lançada pelo Apodiário e convido a todos(as) a se juntarem a nós, seja através das mídias sociais, seja através da imprensa ou de qualquer outro meio, para exigirmos dos nossos edis uma atitude no sentido de resolver, enfim, esse sério problema de nossa cidade.



---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
* JÂNIO DUARTE é Graduado em Geografia e Especialista em Gestão Ambiental

** PAREDÕES são  equipamentos verticais instalados nas traseiras dos veículos, formados por caixas de som.


*** MACHADO, Anaxágora Alves. Poluição sonora como crime ambiental. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 327, 30 maio 2004. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/5261>. Acesso em: 25 fev. 2011.



Em cada 10 universitários, dois têm dificuldade de leitura

Reproduzo abaixo matéria publicada no site Redemebox, que apresenta uma triste realidade das universidades brasileiras. Os dados são preocupantes e merecem atenção, reflexão e muita ação por parte dos nossos gestores educacionais.



Em cada dez universitários de até 24 anos, quase dois podem ter problemas em acompanhar o curso devido a dificuldades de compreender textos e resolver cálculos complexos. Eles são 18% dos estudantes de ensino superior, que possuem nível de alfabetização considerado básico por especialistas.

Os dados são da organização não governamental Ação Educativa e do Instituto Paulo Montenegro, do Ibope. As instituições analisaram o impacto do analfabetismo funcional no ensino superior, a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf).

O estudo analisou jovens de 15 a 24 anos das regiões metropolitanas de Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF).

“18% de jovens com nível básico de alfabetismo no ensino superior é um dado bastante preocupante. Isso porque eles vão encontrar limitação no seu desenvolvimento pessoal, cultural e profissional”, analisa coordenadora geral da Ação Educativa, Vera Masagão.

As pessoas com nível básico de alfabetismo leem e compreendem textos de média extensão e resolvem problemas com uma sequência simples de operações. No entanto, têm dificuldade quando as operações envolvem mais elementos e etapas, segundo o estudo.

Eles, “embora tenham condições de prosseguir nos estudos, poderão ter limitações significativas para absorver o conteúdo que lhes seja oferecido ou contam com suprir, na faculdade, as deficiências acumuladas em sua trajetória escolar”, aponta a publicação.

Travados
Pouco mais de um em cada quatro jovens analisados pela pesquisa estão excluídos do ensino superior por não terem concluído etapas da educação básica. Ao todo, 22% podem ser considerados analfabetos funcionais, 36% ainda estavam no ensino fundamental e apenas 56% terminaram ou estão cursando o ensino médio.

“Eles são vítimas de um currículo escolar pobre, da falta de professores e da desmotivação dos profissionais da educação”, analisa Vera. “Em geral, eles não tiveram informações sobre oportunidades como EJA [Educação de Jovens e Adultos] e ProJovem”.

O reconhecimento da dificuldade de leitura é uma das barreiras para avançar os estudos, segundo o levantamento. Metade dos entrevistados pretende estudar em cursos pré-vestibulares gratuitos, sendo que apenas 8% deles têm nível de alfabetização rudimentar, no qual é possível ler anúncios ou cartas pequenas e manusear dinheiro.

(Escrito por Por Sarah Fernandes, do Aprendiz)

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

* A matéria acima encontra-se publicada no seguinte endreço: http://www.redemebox.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=24749:em-cada-10-universitarios-dois-tem-dificuldade-de-leitura&catid=1:noticias&Itemid=22

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Oba! Pagamento dos servidores do Estado começa amanhã

A Assessoria de Comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte manda avisar que o pagamento dos servidores estaduais, referente ao mês de fevereiro, terá início amanhã, a partir desta sexta-feira, dia 25. Desse modo,  o pagamento será efetuado na sexta-feira e na segunda-feira, 28.

Amanhã, receberão somente os servidores com as matrículas terminadas em 1 a 5. No dia 2,8 serão efetuados os pagamentos das matrículas com final 6 a 0.

Recado dado. Façamos bom proveito do dinheiro. Mas cuidado pessoal: durante esse período de carnaval, gaste com moderação!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O subterrâneo salário do professor brasileiro

Amanhã (24), o Ministério da Educação - MEC - deverá referendar  o novo piso salarial dos professores da rede pública de todo o país. De acordo com  o MEC, o piso dos professores, neste ano, em todo Brasil, deverá ser de R$ 1.187,97. O valor representa alta de 15,84% sobre os R$ 1.024,67 determinados no ano passado. 

Num olhar panorâmico, muitos pensarão que o piso salarial de todos os professores no Brasil é pago conforme anunciado anualmente pelo MEC. Contudo essa não é a realidade de professores de boa parte do país. Muitos ganham menos, bem menos.

Para ilustrar melhor essa realidade, vou utilizar, aqui, o levantamento feito pelo Sindicato dos Trabalhadores do Estado de Goiás (Sintego) com dados das folhas de pagamento de junho de 2010. Esses dados evidenciam que em muitos estados, como o Rio Grande do Norte, a remuneração dos nossos educadores se encontram bem abaixo do piso salarial. Diante do quadro abaixo delineado, podemos constatar que, em nosso país, não existe um piso, mas um subterrrâneo salário do magistério.

Confira agora o ranking dos salários nas redes estaduais*

Estado         --------–        Salário Base    ----   Jornada de trabalho

Rondônia –------------------> R$ 1.339,36 –------ 20 horas
Amazonas**
–--------------> R$ 902  –----–------– 20 horas
Distrito Federal
–----------> R$ 1.467,87 ––----- 40 horas
São Paulo***
–--------------> R$ 1.368,75 –-----– 40 horas
Espírito Santo
–------------> R$ 843,46 ––-------- 25 horas
Bahia
–-----------------------> R$ 1.221,12 ––----- 40 horas
Rio de Janeiro**** –-------> R$ 1,168.20 –
–----- 40 horas
Paraná
–---------------------> R$ 516,56 ––-------- 20 horas
Pará –
–----------------------> R$ 513  ------------- 100 horas (mensais)
Sergipe –
–-------------------> R$ 1.024.67 ––------ 40 horas
Rio Grande do Norte –-
–-> R$ 768 --------------– 30 horas
Amapá –
–-------------------> R$ 1.023 ------------– 40 horas
Paraíba –
–------------------> R$ 758,42 –----------- 30 horas
Alagoas –
–------------------> R$ 473***** –--------- 20 horas
Acre –
–----------------------> R$ 707 –--------------- 30 horas
Piauí –
–----------------------> R$ 930,00 –----------- 40 horas
Goiás –
–---------------------> R$ 920,72 -----------– 40 horas
Mato Grosso –
–------------> R$ 688,54 –----------- 30 horas
Maranhão
–----------------> R$ 427,79 -----------– 20 horas
Mato Grosso do Sul –
----> R$ 856.38 –------------ 40 horas
Ceará –
–--------------------> R$ 816,92 –------------ 40 horas
Tocantins –
–---------------> R$ 720 –---------------- 40 horas
Rio Grande do Sul –
–-----> R$ 336,19 ------------– 20 horas
Roraima –
–-----------------> R$ 640,24 –------------ 40 horas
Minas Gerais –
–------------> R$ 369,26 ------------– 24 horas
Pernambuco –
–------------> R$ 593,76 –------------ 40 horas
Santa Catarina –
–---------> R$ 584,46 ------------– 40 horas


-----------------------------------------------------------------------------------------------------------


* O ranking foi montado com base na proporcionalidade dos salários em relação à jornada de trabalho.


** na rede não existe professor do magistério)

*** Em São Paulo, a carreira é dividida em Professor de Educação Básica I (PEB I) (com licenciatura plena que atuam em componente curricular diverso de sua habilitação, bacharelado, licenciatura curta ou docentes não portadores de curso superior) e Professor de Educação Básica II (com curso superior, licenciatura de graduação plena, com habilitação específica em área própria ou formação superior em área correspondente)

.
**** não é filiada da CNTE

***** existe complemento para atingir o salário mínimo


Os dados foram apresentados pela SINTEGO
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------



Meu nome é Facebook

De acordo com o jornal egípcio “Al-Ahram”, um jovem chamado Gamal Ibrahim nomeou sua primeira filha com o nome de ‘Facebook’, em virtude do papel que as redes sociais, e principalmente o Facebook, desempenharam na revolução que depôs o ex-presidente Hosni Mubarak.

A reprovação é eficaz?

Reportagem do Bom Dia Brasil (do dia 18 de fevereiro de 2011) mostrou a discussão que envolve a reprovação de alunos nos primeiros anos do ensino fundamental. Reprovar alunos não é lei, é uma recomendação, mas é o suficiente para que pais, professores e governos discutam sobre a eficácia desse procedimento. As últimas pesquisas mostram que a evasão escolar – quando a criança sai e não volta mais para a escola – tem aumentado nos primeiros anos de estudo. A aprovação automática ainda divide opiniões. Nessa discussão toda, só existe um consenso: as crianças precisam aprender. O desafio é o que fazer para que elas aprendam. Não reprová-las nos primeiros anos? Alguns educadores e o Ministério da Educação acham que esse pode ser o caminho. E você, o que acha?

Fica a dica!

A Fundação Itaú Social está realizando uma campanha nacional de nominada "Ler Faz Crescer", que incentiva a leitura para crianças de até 6 anos, através da qual distribui gratuitamente livros direcionados a essa faixa etária.. No total, serão doados 16 milhões de livros infantis.
Para receber gratuitamente um kit com quatro livros, os interessados devem se inscrever no site www.itau.com.br/lerfazcrescer.
Coleção Itaú de Livros Infantis

Escolas e organizações sociais que desejem realizar ações de leitura com suas crianças podem usar a área Fale Conosco do site para solicitar quantidades maiores de kits.

Eu me inscrevi e já recebi uma ótima coleção de livros infantis, que pretendo doar a alguma criança carente da nossa comunidade. Afinal além de matarem a fome de conhecimento e de imaginação, histórias podem mudar a história de muitas crianças.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Frase do Dia

"Ensinar é um exercício de imortalidade.
De alguma forma, continuamos a viver naqueles
cujos olhos aprenderam a ver o mundo
pela magia da nossa palavra".


[Rubem Alves]

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Desabafo de uma Professora - Parte II

Para todo usuário de blog (até mesmo uma professorinha metida a blogueira), é sempre muito bom, além das visitas, poder contar com  a participação ativa dos seus leitores, através dos comentários, pois é assim que podemos ter um "feedback" do que produzimos em nossos bloguespaços. Por isso gostaria de antemão de agradecer a todos (as) que nos visitam e aqui deixam a sua contribuição por meio de comentários.
 

Falando nisso, hoje, tenho a honra de contar, novamente, com a participação de uma querida amiga e excelente profissional da área de línguas, a Professora Regiane Cabral*. Ela, que é ferrenha defensora dos direitos de seus alunos, graduados e/ou graduandos em Letras com habilitação em Língua Espanhola, mais uma vez registra neste blog  a sua indignação pelo não cumprimento da Lei 11.161, que dispõe sobre plano de implantação da língua espanhola no ensino médio. A reivindicação da professora é justa e por isso é com total satisfação que a reproduzo aqui.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Foi com muita alegria que recebi esta notícia através do seu blog. Espero somente que a nossa secretária de Estado da Educação e da Cultura - SEEC, Betânia Ramalho, oportunize neste concurso vagas para graduados em Letras com habilitação em língua espanhola. Desta maneira, o Estado irá fazer valer a Lei nº 11.161, que prevê um Plano de implantação da língua espanhola no ensino médio. Nele rege que “as escolas precisam dispor de professores habilitados e qualificados, bem como contar com recursos materiais adequados que atendam aos objetivos propostos". (http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ai_ata171105.pdf). Ao meu entender, essa implantação exige formação superior (professores habilitados) e, no caso das escolas públicas, a qualificação pode ser verificada através de concurso público.


Estou aqui mais uma vez reforçando meu empenho em lutar por um ensino de qualidade e, especialmente, em defesa do ensino de língua espanhola, para que esta disciplina seja ministrada por profissionais formados nesta área. Principalmente porque, os Parâmetros Curriculares Nacionais voltados ao Ensino Médio orientam para o desenvolvimento comunicativo da língua estrangeira e que, consequentemente, seja desenvolvido no aluno as seguintes habilidades: Representação e comunicação; Investigação e compreensão e Contextualização sócio-cultural. (ver portal do MEC: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf - p. 25 a 32). Acredito, que as competências exigidas pelos PCN’s serão melhores alcançadas se tivermos em sala de aula professores habilitados na língua estrangeira, tendo em vista os 4 anos de formação acadêmica destinado ao ensino de língua e de suas respectivas literaturas. Ratifico que não questiono a competência dos profissionais que, mesmo sem a formação superior, estão ministrando esta disciplina. Meus questionamentos se referem às ações do Estado e para uma aplicação efetiva da Lei 11.161, para que, desta maneira, os alunos formados pela nossa Universidade (UERN) tenham finalmente o seu espaço garantido dentro da sociedade para a qual confiou os seus 8 semestres de estudos específicos nesta área.

Agradeço pelo espaço cedido.


*Regiane S. Cabral de Paiva
(Professora de língua espanhola do curso de Letras da UERN) 


-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Para ler a notícia a qual a professora Regiane faz referência em seu texto, clique aqui!

- Para ler o primeiro "desabafo" da professora Regiane neste blog, clique aqui!

Campanha de Doação de Medula Óssea em Apodi

Uma Unidade Móvel do Hemocentro estará em Apodi, na próxima quinta-feira, 24/02, em frente à Maternidade Claudina Pinto, a partir das 08hs30min, para fazer coleta de sangue para teste de compatibilidade de medula óssea.


"O Hemocentro está vindo à Apodi fazer esta coleta pois sensibilizou-se com o nosso pedido e pelo fato de que, segundo eles, Apodi tem sido um grande parceiro na doação de sangue, sempre que o ônibus vem a esta cidade. Adultos de 18 a 55 anos podem fazer este gesto de amor e vida." - declarou a Secretária de Saúde de Apodi - a nutricionista Ítala Sena.


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Filme sobre o Poeta Antônio Francisco participará de Festival Internacional de Cinema

A equipe que produziu o curta-metragem "O Poeta e a Bicicleta" comemora a aprovação do filme para participar da mostra competitiva do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa que acontecerá de 26 de abril a 1º de maio no cinema São Jorge em Lisboa, Portugal. 

O filme O Poeta e a Bicicleta foi um dos cinco documentários de curta-metragem produzidos como conclusão do projeto Curta Mossoró, realizado em 2010. Gravado em Mini DV, o filme é um documentário sobre o poeta Antônio Francisco, considerado um dos maiores poetas populares da atualidade. 

Com 12 minutos de duração, o curta-metragem presta uma belíssima homenagem ao poeta mossoroense  que também é bacharel em História, e é conhecido como homem simples, cordelista, ocupando desde 2006 a cadeira 15 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel cujo patrono é o poeta cearense Patativa do Assaré. O filme mostra a história de Antônio Francisco, que antes de tudo é um cidadão que ama sua bicicleta e a utiliza para diversos fins. O poeta iniciou a sua trajetória no mundo literário aos 46 anos, e até hoje, aos 61, não abandona sua bicicleta companheira de suas andanças. O filme revela uma alma liberta e artística, cuja sabedoria profunda e amor pela natureza são uma emocionante lição de vida para que assiste ao filme. A trilha sonora original foi composta pelo músico Zelito Coringa, da cidade de Carnaubais.

 Em pouco tempo o curta-metragem já tem uma carreira de festivais, nacionais e internacionais, e agora a equipe se prepara para viajar a Portugal para acompanhar a mostra competitiva do FESTin. "Será uma ótima oportunidade por proporcionar um contato com a indústria cinematográfica mundial e para o próprio poeta Antônio Francisco, que terá sua obra lançada na Europa", disse Thalles Chaves, um dos diretores do filme. 

"Como se trata de um festival itinerante, existe a possibilidade do filme percorrer todos os países que fazem parte da comunidade da língua portuguesa, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Macau na China," concluiu. 

A equipe produtora do curta contou com a participação de Thalles Chaves, que acumula diversas experiências em cinema quando estudou no Rio de Janeiro; de Gustavo Luz, diretor da  Editora Queima Bucha e produtor de programas de TV; de Toinha Lopes, que é produtora cultural e trabalha com música, teatro, cinema e TV. O filme também contou com a colaboração de Mario Ilo, formando em Comunicação Social pela Uern e de Raimundo Batista, diretor do estúdio Sonora Pro Music, e das montadoras  Edileusa Martins e Ana Lúcia Gomes da produtora Caminhos Comunicação e Cultura, responsável pelo projeto Curta Mossoró.

* A matéria acima foi publicada no Caderno Universo, do Jornal O Mossoroense.


--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
NOTA DO BLOG:


AEL PAF durante encontro com seu patrono em Mossoró
Como grande admiradora do Antônio e de sua bela poesia, estou ansiosa para assistir ao filme. Antônio é merecedor dessa homenagem, não apenas por ser um grande poeta, mas principalmente pelo ser humano fantástico que é. Aqueles que já tiveram a oportunidade de conhecê-lo, sabem do que estou falando. É impossível conversar com Antônio e não ficar encantado. Ele parece exercer em nós uma influência mágica, que o digam "meus meninos" da AEL (Academia Estudantil de Letras), que são todos apaixonados por ele. 


Aos produtores do curta "O Poeta e a Bicicleta" meus parabéns pelo trabalho que, além dessa indicação, tem recebidos inúmeros elogios tanto do público quanto da crítica cinematográfica.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Aviso aos Alunos da Escola Antônio Dantas

A direção da Escola Estadual Prof. Antonio Dantas comunica aos alunos, pais e toda comunidade apodiense que as aulas inicialmente previstas para começar no dia 21/02/2011 foram adiadas para o dia 28/02/2011 devido a não conclusão dos serviços hidráulicos e elétricos da referida escola.


Atenciosamente,

Diretor
Júnior Oliveira

Programa deTV abordará texto da Professorinha

O texto 'Qualidade na educação: uma questão de envolvimento e coletividade', publicado no dia 17 de fevereiro, neste blog, será tema, hoje, às 20h, do programa a Pedagogia da Gestão, apresentado por João Maria, na TCM (Tv a Cabo Mossoró). O programa será transmitido também através do Portal TCM e reapresentado amanhã, às 13 horas.

Esta professorinha foi convidada a participar do programa, mas devido a problema de agenda não será possível estar presente logo mais à noite no Pedagogia da Gestão. Ao José Maria e toda equipe do programa, meu agradecimento e desejo de sucesso.
Para assistir ao programa, acesse: www.portaltcm.com.br

Para ler o texto da Professorinha, clique aqui:

Vem aí o VI SIGET!

O SIGET - Simpósio Internacional de Estudos de Gêneros Textuais - é, atualmente, um evento de ampla abrangência e relevância. Desde a sua 1ª edição, em 2003, na Universidade Estadual de Londrina – Paraná, tem reunido pesquisadores interessados pela temática dos gêneros textuais. 
 
Nneste ano,  O SIGET entra na sua sexta edição que acontecerá na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN - em Natal. Nesta edição, o tema central é “Gênero textual/discursivo e Letramento’, dando-se ênfase à diversas linhas de estudo.

DATAS IMPORTANTES
Proposição de Simpósios Temáticos – 01/09/2010 a 31/10/2010
Inscrição de comunicações nos Simpósios Temáticos – 01/12/2010 a 31/01/2011
Divulgação das inscrições nos Simpósios Temáticos – 07/02/2011
Inscrição de comunicações individuais – 14/02/2011 a 31/03/2011
Inscrição de pôsteres – 14/02/2011 a 31/03/2011
Inscrição de participantes sem trabalho (caso haja vagas) – 01 a 16/04/2011
Divulgação dos trabalhos aprovados – até 30/04/2011;
Envio de trabalhos para publicação nos anais – até 20/06/2011.

Mais informações, acesse:
http://www.cchla.ufrn.br/visiget

Quem quer ser professor?

Esses dias, estive lendo uma edição "antiga" da Revista Veja (07 de fevereiro de 2010) e me deparei com um dado preocupante: apenas 2% dos estudantes brasileiros cogitam a possibilidade de serem professores. Foi o que revelou uma pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas a pedido da Fundação Victor Civita.

Vale observar, no entanto, que esses 2% não decidiram ainda se assumirão a docência. A revista deixa bem claro: eles apenas cogitam a possibilidade de ingressarem no magistério. E ainda assim, enfatizam que não seguirão a profissão por se sentirem atraídos por ela, mas por ser essa provavelmente a única alternativa que têm para o ingresso no ensino superior. Na verdade, isso não é, para mim, nenhuma grande surpresa. A reportagem e a pesquisa apenas traduziram em números o que vemos todos os dias em nossas escolas.

Mas não é exatamente essa a minha preocupação. O que acredito ser o mais grave de tudo isso é que esse reduzido número de estudantes, que intenciona ser profissional da educação, apresenta em seus boletins as piores notas escolares.

Diante de dados tão negativos, fico aqui imaginando os professores que as nossas escolas terão no futuro. Imagino ainda a que ponto chegará a desvalorização do professor diante da sociedade e dos governantes. Se hoje a realidade educacional brasileira não se apresenta nada satisfatória, imagine como ficará diante desse triste cenário que se desenha.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Frase do Dia:

"A Democracia não é coisa feita.Ela é sempre uma coisa que se está fazendo. Daí porque ela é um processo em ascensão. É a experiência de cada dia que dita o melhor caminho para ela ir atendendo às necessidades coletivas. O que há de belo nela é isto. É que ela tem condições de crescer, segundo a boa prática que fizermos dela."


[Teotônio Vilela]

Provérbios da Sabedoria Judaica

Alguns provérbios da sabedoria judaica, organizados por Arnaldo Niskier:

DENTES: se não podes morder, é melhor não mostrar os dentes.

APRENDER: aprendi muito com meu mestre, mais com os meus companheiros, e mais ainda com os meus alunos.


ÁGUIA: uma águia não caça moscas.

BÊNÇÃO: as bênçãos são bênçãos para quem abençoa, e as maldições são maldições para quem amaldiçoa.

CONTEÚDO: não olhes a jarra, mas o que ela contém. Há jarras novas que contêm vinho velho e delicioso, e há jarras velhas que nem sequer contém vinho novo.

ELOGIO: quando você vive bastante, é acusado de coisas que nunca fez, e elogiado por virtudes que nunca teve.

GERAÇÃO: bem aventurada a geração em que o grande aprende com o pequeno.

HONRA: não é o lugar que honra o homem, mas o homem que honra o lugar.

CALÚNIA: a língua que calunia mata três pessoas ao mesmo tempo: a que profere a calúnia, a que escuta, e a pessoa sobre a qual se fala.


Um bom gestor nasce no seio da escola

Agora há pouco li, no blog Apodiário, um interessante desabafo do Professor Roberland Queiroz devido ao descaso com que a educação vem sendo tratada pelos nossos governantes. Em seu depoimento, o professor questiona o fato da pasta da Secretaria Municipal de Educação se encontrar vaga, apesar de termos nomes competentes como a da Secretária Adjunta, Flávia Cristina, que mesmo atuando de forma coadjuvante, vem realizado um bom trabalho dentro daquela instituição. Concordo com o colega. Sem dúvida, tanto a Profª. Flávia como outros bons nomes que dispomos no cenário educacional local, se tiverem a autonomia necessária, podem desenvolver ações que trarão enormes ganhos para a educação do nosso município.

Gostaria tão somente de acrescentar aqui uma outra questão. Dessa vez relacionada  aos novos diretores das escolas. Aliás, novos não é bem o termo, uma vez que a maioria dos gestores nomeados até o momento já assumem essas pastas há bastante tempo em nosso município. O que ocorreu, na verdade, foi uma espécie de rodízio de diretores.  Tirou-se um gestor de uma escola e colocou-se em outra e vice-versa, com raras exceções. Alguns afirmam que essa medida visa  uma melhoria na gestão das escolas municipais. E é exatamente aí que entra o meu questionamento.  Sinceramente não consigo  compreender qual a contribuição que esse revezamento poderá trazer a nossas escolas, aos seus alunos, professores, enfim, o que a comunidade escolar ganhará com isso.

Os princípios que  permeiam a gestão educacional apontam que, para ser um bom gestor, um dos principais requisitos é ser conhecedor da realidade escolar. O diretor precisa conhecer a escola. Deve entender o contexto escolar, conhecer bem a sua equipe e a sociedade em que a escola está inserida, compreender o funcionamento da instituição, conceber sua proposta pedagógica e saber os problemas que cercam a escola, como também os pontos positivos existentes em volta dela.  Resumindo, o diretor precisa saber de tudo o que acontece dentro e fora da escola, pois tudo, de uma forma ou de outra, acaba exercendo grande influência na sala de aula, que é o eixo central do trabalho escolar. Portanto  transferir um diretor de uma escola para outra, principalmente nas vésperas do início do ano letivo, pode ser deveras prejudicial para essas instituições de ensino, pois se interrompe um trabalho que vem sendo desenvolvido e se insere um novo ator, que por  capacitado que seja,  levará um bom tempo para adquirir o conhecimento suficiente para desenvolver um bom gerenciamento escolar.

Entendo, embora não concorde, que sendo esse ainda um cargo de confiança, em nosso município, as alterações muitas vezes precisam ser realizadas, por questões políticas. Entretanto, ao que parece, não é bem o caso, uma vez que os atores em sua maioria não mudaram, apenas foram transferidos de cenário, como num simples rodízio de pessoal. Sem que para isso tenha sido levada em conta a opinião ou os interesses daquela que deveria ser o público alvo: a comunidade escolar. 
Em vista desse panorama, fico ainda mais convicta da necessidade de uma urgente implantação de gestão democrática, nas escolas municipais de Apodi. Nesse modelo  gestor, que defendo de forma ferrenha, o diretor é escolhido por meio de eleição direta que se baseia na vontade da comunidade escolar. Creio ser essa a maneira que mais favorece o debate democrático na escola, o compromisso e a sensibilidade política por parte do diretor, além de permitir a cobrança e a co-responsabilidade de toda a comunidade escolar que participou do processo de escolha.


Vale, contudo, lembrar que os posicionamentos expostos  acima não se fundamentam apenas no "achismo". Minha tese se baseia primeiro no conhecimento empírico, uma vez que já tenho cerca de 15 anos dedicados ao trabalho educacional. Alicerçam-se ainda em conceituados teóricos, como  José  Libâneo, Heloísa Lück, Ilma Veiga, Cláudio de Moura Castro,  que já tive a oportunidade de estudar quando cursava Pós-Grauação em Gestão Educacional, que defendem de forma sólida que o diretor deve sempre nascer no seio da escola e não ser introduzido de forma imperiosa, pois assim ele jamais será  parte integrante da escola, mas apenas um simples apêndice do estabelecimento em que trabalha, tornando-se muitas vezes, por isso, dispensável.

Governo impõe limites à contratação de professores temporários

O governo federal editou a Medida Provisória nº 525/2011 que impõe limites à contratação de professores temporários e que serve de parâmetro para os demais entes da federação. Esse contingente de professores temporários não pode ir além de 20% dos docentes efetivos. Governos estaduais e prefeituras municipais não estão vinculados à norma, mas não custa nada seguir esse parâmetro definido pela União e que atende a pedidos dos próprios docentes e da União Nacional dos Estudantes. Na verdade faltou maior atenção dos setores de recursos humanos. Os seguidos censos não tiveram o cuidado de anotar o tempo de serviço que cada um trouxe da iniciativa privada ou de outros vínculos ao tomar posse no cargo público. Sem essa informação importante fica difícil saber quantos professores já acumulam tempo de serviço suficiente para requerer a aposentadoria. No Rio Grande do Norte, por exemplo, estão represados três mil pedidos de aposentadoria. Outros dois mil já estão na inatividade. Realizar concurso público às pressas fura o cronograma. A novidade vem do Ministério da Educação. Preocupado com a demanda das próprias redes de ensino estaduais e municipais, o MEC deverá fazer uma seleção nos moldes do atual Exame Nacional do Ensino Médio.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Qualidade na educação: uma questão de envolvimento e coletividade

Hoje, acordei cedo para assistir ao "Bom Dia RN", da Intertv Cabugi, pois desejava ver  matéria que destacava a Escola Municipal Nossa Senhora da Guia como exemplo de qualidade no ensino público potiguar. A escola, localizada na cidade de Parnamirim,  conseguiu, pela terceira vez consecutiva, o melhor desempenho no Ideb - índice de desenvolvimento da educação básica, em todo Rio Grande do Norte. 

Sair mais cedo da cama valeu a pena. A matéria mostrou uma escola muito bem organizada e com aparente ótima infraestrutura, mas o que na verdade me chamou mais atenção foi o modelo de gestão evidenciada na reportagem. Pelo que pude perceber, a escola possui um projeto político-pedagógico não apenas bem elaborado, mas bem definido e realmente implantado. Através da fala dos entrevistados (diretora, professora e aluno), foi possível notar que esse projeto é colocado em prática de forma efetiva e é abraçado por toda comunidade escolar, o que significa pais, professores, funcionários e alunos.  

A "Nossa Senhora da Guia" ilustra bem a ideia, tantas vezes repetida (mas nem sempre  aplicada) no meio educacional, de que um projeto político-pedagógico voltado para construir e assegurar a gestão democrática precisa, antes de mais nada, ser construído de forma coletiva. Infelizmente , essa instituição de ensino faz parte de um pequeno grupo de escolas que são exceção.  Sabemos que, na maioria de nossas escolas, o projeto pedagógico se constitui tão somente de um agrupamento de projetos individuais, ou de um  simples plano elaborado dentro de normas técnicas para ser apresentado às autoridades superiores. Contudo, se procurarmos os docentes ou mesmo as equipes gestoras e pedagógicas dessas escolas buscando informações sobre o projeto, verificaremos que estes não tem qualquer noção do que ele diz ou sequer sabem onde se encontra, pois para muitos ele não passa apenas de  mais um documento a ser feito e guardado em alguma pasta ou arquivo. E aí se encontra, talvez, o nosso maior erro. 

Toda escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade escolar, uma identidade e um conjunto orientador de princípios e de normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana. O projeto político-pedagógico vem exatamante cumprir esse papel, pois quando é corretamente construído evita improvisação, serviço malfeito, perda de tempo e de dinheiro. Só com planejamento, fica bem claro o que se pretende e o que deve ser feito para se chegar aonde se quer.

Mas para que esse planejamento realmente saia do papel e se concretize no cotidiano escolar, como bem disse em entrevista durante a reportagem a Claúdia Santa Rosa, coordenadora do projeto – IDE, é determinante  que a equipe da escola possua em seu âmago um sentimento de coletividadeConcordo com a Cláudia, somente com o envolvimento de todos que constituem a escola é possível  mudar o atual retrato de nossa educação. Se queremos, portanto, melhorar a qualidade do ensino oferecido em nossas escolas, faz-se urgente promover uma mudança de postura de toda comunidade escolar.



Apodi poderá ganhar mais uma rádio

Fiquei feliz ao ler agora há pouco, no conceituado blog da Thaísa Galvão, que  Apodi está entre os municípios potiguares aptos a instalarem rádio comunitária. A informação foi oficilaizada pelo Ministério das Comunicações, na última sexta-feira (12), através de publicação no Diário Oficial da União. Segundo o DOU, Apodi está autorizado a executar o serviço de rediodifusão comunitária na localidade de Santa Rosa.

A rádio comunitária é importante porque traz serviços de utilidade pública, informação mais isenta para a comunidade, maior quantidade de informação sobre a região e, ainda pelo seu caráter cultural comunitário. Além da programação voltada aos interesses da comunidade, grande parte das rádios comunitárias dá voz aos ouvintes e abre um espaço democrático para os vários grupos da localidade onde está instalada. Sem dúvida, a rádio comunitária integrada à região valoriza a cultura e a auto-estima da comunidade.

Além de Apodi, outros quatro municípios do Rio Grande do Norte poderão instalar rádios comunitárias. São eles: Assu, Carnaubais (terra do grande Zelito Coringa), Carnaúba dos Dantas (licença para o Povoado Ermo) e  Taipu (para instalação na Vila Gameleira)


As inscrição das entidades interessadas em executar o Serviço de Radiodifusão Comunitária nas localidades acima poderão ser feitas no prazo de 45 dias a contar do último dia 12, data da publicação no Diário Oficial da União. A taxa de cadastramento custa R$ 20,00.

Momento de reflexão:

 A Resposta

Certa vez um homem interrogou o rabino Joshua Ben Karechah:

“Por que Deus escolheu um espinhal para falar com Moisés?”

O rabino respondeu: 

"Se Ele tivesse escolhido uma oliveira ou uma amoreira, você teria feito a mesma pergunta. Mas não posso deixá-lo sem uma resposta. Por isso digo que Deus escolheu um mísero e pequeno espinhal para ensinar que não há nenhum lugar na terra onde Ele não esteja presente”.
 

Atenção, escolas: adesão ao programa Mais Educação é até dia 28

As escolas de educação básica pré-selecionadas pelo MEC para participar este ano do programa Mais Educação devem formalizar a adesão e apresentar planos de trabalho até 28 de fevereiro. A adesão tem que ser feita no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec). A meta do programa é atender 15 mil escolas e cerca de 3 milhões de estudantes em 2011. Conheça o programa.

Governo lança Programa de Mestrado para professores da rede pública

O Programa de Mestrado Profissional em Matemática é o primeiro mestrado profissional à distância dentro do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e conta com uma rede de 54 instituições de ensino superior abrangendo todas as regiões do país. A coordenação do programa é da Sociedade Brasileira de Matemática. O Programa oferece 50 vagas no Rio Grande do Norte. O Mestrado Profissional é oferecido prioritariamente para professores de matemática da rede pública de educação básica.

"Esta é uma grande oportunidade de qualificação para centenas de professores de educação básica de nossa rede pública. É também fruto da importante parceria que temos que estreitar com a UFRN e com a Ufersa", afirmou a secretária estadual de educação, Betânia Ramalho.

A prova contará com 35 questões de múltipla escolha e 03 discursivas, e será realizada no dia 19 deste mês, das 13h às 17h. As vagas do Estado estão distribuídas entre a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) - 15 no Campus de Natal e 10 no de Caicó, e Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) - 25 no Campus de Mossoró.
 
O programa é apoiado pela da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que oferece bolsas de estudos aos mestrandos. Em todo o país serão selecionados pelo Programa de Mestrado 1.152 candidatos.

O curso conta com atividades semipresenciais com o ensino de disciplinas durante 12 semanas. As atividades presenciais são realizadas todas as semanas nos pólos de atendimento designados pelas instituições envolvidas. Essas atividades têm duração de três horas por semana e podem acontecer na sexta-feira, sábado ou domingo.

As atividades à distância serão realizadas pelo mestrando nos pólos de atendimento ou em sua própria residência. A duração estimada para essas atividades é de quatro à seis horas por semana para cada disciplina. Maiores informações podem ser conseguidas através do site www.profmat.sbm.org.br.



* Com informações da Assessoria de Comunicação da SEEC

Governdo do RN anuncia concurso para professores

Por determinação da secretária de Estado da Educação e da Cultura - SEEC, Betânia Ramalho, a rede estadual de educação irá seguir metas, durante todo o ano letivo, visando o aprimoramento da qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas.

A Agenda Positiva da Educação destaca a realização de concurso público para 3.664 professores ainda neste primeiro semestre de 2011. O concurso levará em consideração as necessidades das escolas e a disponibilidade financeira do Estado.

Também são contempladas dentro da Agenda Positiva questões importantes para a categoria dos professores como a criação e institucionalização do Plano Estadual de Educação, com vistas ao cumprimento dos direitos e deveres dos profissionais da Educação; pagamentos de débitos do ano de 2010 (hora suplementar e professor temporário); aposentadorias represadas; licença prêmio e promoções vertical e horizontal.

"Nosso objetivo é valorizar o professor e garantir a oferta de ensino de qualidade na rede pública estadual", afirma a secretária Betânia Ramalho.

A SEEC também está garantindo o repasse de recursos financeiros para as escolas, através do Programa de Autogerenciamento das Escolas (PAGUE), no valor de R$ 1.596.231,76. Está ainda repassando para as Diretorias Regionais de Educação - DIRED's,  recursos da ordem de R$ 1.238.000,00.
O Programa Estadual de Transporte Escolar, que funciona em parceria com as prefeituras, está recebendo investimentos no valor de R$ 24.799.396,00, beneficiando a mais de 62 mil alunos nas diversas regiões do Rio Grande do Norte.


Qualificação profissional

A Agenda Positiva da Educação Estadual irá qualificar professores e técnicos, em parceria com o IFRN, visando inicialmente o Ensino Profissional. Em parceria com a UFRN, a SEEC irá oferecer cursos de formação para professores em áreas de elevada competência como: tecnologia da informação, licenciaturas, e informática

Também serão oferecidos cursos de formação para professores, técnico-administrativos e gestores das escolas. Para isso, a Secretaria de Educação irá contar com o Instituto Kennedy, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e estabelecer parcerias com o IFRN e a UFRN.


Ações Imediatas


A SEEC tomou decisões imediatas visando garantir com normalidade o início do ano letivo na rede estadual de ensino. Convocou 1.023 professores temporários, ao mesmo tempo em que realoca professores permanentes de seus quadros, para suprir as necessidades em sala de aula.

O início do ano letivo está sendo acompanhando de maneira sistemática e uma força tarefa foi montada para minimizar as ausências de professores. Essa força tarefa, formada por educadores que trabalham no órgão central, está levando até o aluno atividades como oficinas de leitura e de produção de textos, orientações sobre o uso do livro didático, atividades nos laboratórios de informática e atividades nas áreas da cultura, das artes, e da educação física.

"Nosso objetivo é fazer com que o aluno se sinta no ambiente escolar. Esse esforço está agradando  alunos, educadores e pais de alunos", ressalta Betânia Ramalho. 



Fonte: Assessoria de Comunicação da SEEC