sábado, 31 de março de 2012

Aula de hoje: O Amor


quarta-feira, 28 de março de 2012

Para refletir


"Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na platéia’, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é: ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos."


(Ariano Suassuna)

Existo?


Fonte: Essa Tal de Filosofia

Experiência de vida...



Logo após concluir o doutorado um rapaz resolveu viajar para floresta amazônica com a finalidade de esquecer o seu "mundo".

Quando chegou lá resolver navegar no rio Solimões com ajuda do índio da Tribo Kaapor.

Ao desbravar o rio o doutor interrogava o índio com certa arrogância:

Doutor: Você conhece televisão?

Índio: Não sei o que é isso.

Doutor: Ah, perdeu 10 anos de sua vida.

Doutor: Você conhece avião?

Índio: Também não.

Doutor: Perdeu mais 10 anos de sua vida.

Doutor: Restaurante você já ouviu falar?

Índio: Não, não sei.

Doutor: Poxa, perdeu 10 anos de sua vida.

E o índio já estava ficando saturando com toda essa indelicadeza por parte do Doutor, mas quando viu vinha um enorme tronco de árvore em direção ao seu pequeno barco e, comentou:

Índio: Você sabe nadar?

Doutor: Não sei. Por quê?

Índio: Perdeu o resto da sua vida.




Moral da História: CADA SABER TEM SEU VALOR.

Aprovada lei que veta shows com músicas machistas


Foto: Revista Contigo


A Assembleia Legislativa da Bahia aprovou nesta terça-feira um projeto que proíbe o governo do Estado de contratar bandas que tenham em seu repertório canções cujas letras veiculem "atentados contra a dignidade da mulher". Caso sancionada, a chamada lei "antibaixaria", proposta pela deputada estadual Luiza Maia (PT), criará regras diversas para coibir a ação. 

Segundo o texto, o contratante - secretarias, órgãos e empresas públicas de qualquer natureza - será obrigado a exibir no contrato uma cláusula que avisa que é proibido executar tais canções. Do outro lado, o artista será fiscalizado por esse contratante e deve excluir as faixas ofensivas do repertório. A ausência da cláusula dá ao contratante uma multa de R$ 10 mil. Já os músicos flagrados na ação irregular ficam sem receber 50% do cachê. O público também seria instado a denunciar eventuais descumprimentos da norma. 

A autora do projeto comemorou no Twitter a aprovação do texto. "O nosso PL Antibaixaria acaba de ser aprovado. Vitória das mulheres e da democracia! Valeu, mulheres, valeu deputadas(os)! Só conquista quem luta!", publicou. 

O projeto foi criado no ano passado e tramitou na Casa por nove meses de muitos debates e polêmica até que, na semana passada, chegou ao plenário. "Se as bandas apresentam para o público coisas que chamam as mulheres de ordinárias, 'piriguetes', mandam ralar no chão, dizem que vão explodir um cabaré, fazer aluguel de mulheres, que lição a sociedade aprende? Nós temos o direito de viver em uma sociedade que não nos agrida", argumenta. 

Opositores políticos e artistas baianos questionam o projeto acusando a deputada de promover censura da música no Estado e também de perseguir e pregar a extinção do pagode, gênero que investe nas letras com conteúdo de duplo sentido. A petista afasta a ideia. "A intenção não é mudar a música da Bahia. É contribuir para a discussão da violência contra a mulher, que é uma cultura que nós precisamos banir da sociedade. O que nós queremos é acabar com essa violência simbólica, que vai além da física. Se a violência simbólica contra os homossexuais e os negros é proibida, por que não a contra a mulher?", questiona. 

Na avaliação do cantor Luiz Caldas, a proliferação das canções de "baixo nível" ocorre devido à falta de educação com a qual o povo sofre e que não é resolvida pelo governo. "Enquanto o Estado não der educação de qualidade para as pessoas, elas vão ficar o tempo inteiro ouvindo músicas de baixo calão. Se a educação melhorar, naturalmente as pessoas vão se afeiçoar a produtos culturais de maior qualidade, e quem faz músicas com este tipo de letra será rejeitado. É simples assim. Não adianta agora tentar apagar o fogo quando tudo já foi destruído e não tem mais jeito", afirma. 



Fonte: Terra

terça-feira, 27 de março de 2012

Frase do Dia


Porque Deus nunca chegaria a professor titular ou pesquisador da Capes ou CNPq


1. Ele só tem uma publicação;

2. Esta publicação não foi escrita em inglês, e sim em hebraico;

3. A referida publicação não contém referências bibliográficas;

4. Não tem publicações em revistas indexadas, ou com comissão editorial, ou ainda com pareceristas;

5. Há quem duvide que sua publicação tenha sido escrita por ele mesmo. Em um exame rápido, nota-se a mão de, pelo menos, 11 colaboradores;

6. Talvez tenha criado o mundo. Mas o que tem feito, ou publicado, desde então?

7. Dedicou pouco tempo ao trabalho (apenas 6 dias seguidos);

8. Poucos colaboradores Seus são conhecidos;

9. A comunidade científica tem muita dificuldade em reproduzir Seus resultados;

10. Seu principal colaborador caiu em desgraça ao desejar iniciar uma linha de pesquisa própria;

11. Nunca pediu autorização aos Comitês de Ética para trabalhar com seres humanos;

12. Quando os Seus resultados não foram satisfatórios, afogou a população;

13. Se alguém não se comporta como havia predito, elimina-o da amostra;

14. Dá poucas aulas e o aluno, para ser aprovado, tem que ler apenas o Seu livro, caracterizando endogenia de idéias;

15. Segundo parece, Seu filho é que ministra Suas aulas;

16. Atua com nepotismo, fazendo com que tratem Seu Filho como se fora Ele mesmo;

17. Ainda que Seu programa básico de curso tenha apenas dez pontos, a maior parte dos Seus alunos é reprovada;

18. Além das Suas horas de orientação serem pouco freqüentes, atende Seus alunos apenas no cume de uma montanha;

19. Expulsou os Seus dois primeiros orientandos por aprenderem muito;

20. Não teve aulas e nem fez mestrado com PhDeuses;

21. Não defendeu tese de Doutorado ou Livre Docência;

22. Não se submeteu a uma banca de doutores titulares;

23. Não fez proficiência em inglês;


24. Não existe comprovação de participação Sua em bancas examinadoras e de publicação de artigos no exterior …

(Texto de autoria desconhecida)

Fonte: Pósgraduando

Aula de hoje: Tempos verbais


Abertas inscrições para o ProITEC



Com edital publicado no dia 15 de fevereiro, o Programa de iniciação Tecnológica e Cidadania (ProITEC) abriu inscrições às 14h desta quarta-feira (20) e seguem até as 22h do dia 22 de abril. Podem se inscrever no ProITEC alunos que tenham cursado do 6º ao 8º ano (antigas 5ª, 6ª e 7ª séries), exclusivamente, em escola da rede pública de ensino e estejam matriculados no 9º ano (antiga 8ª série) do ensino fundamental também exclusivamente em escola da rede pública.


Quem não tiver acesso à internet poderá realizar a inscrição em qualquer um dos campi do IFRN em horários listados no Anexo I do Edital.

A taxa de inscrição é de R$ 20 (que devem ser pagos até 23 de abril), mas o aluno que estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e for membro de família de baixa renda,poderá solicitar isenção da taxa de pagamento no período de 21 de março a 3 de abril. A solicitação deverá ser feita no setor de serviço social no campus em que o aluno pretende estudar.

No período de 9 a 11 de maio, os alunos inscritos deverão comparecer ao campus onde se inscreveram para entregar a documentação exigida e receber o material didático oferecido pelo programa: um livro texto, acompanhado de DVD contendo as teleaulas gravadas, e um livro de atividades.

O processo avaliativo do Programa acontece em duas provas: a 1ª avaliação dia 22 de julho e a 2ª dia 30 de setembro.

Mais informações:


segunda-feira, 26 de março de 2012

O que você quer ser? Lagarta ou borboleta?


É claro que para ser uma borboleta e poder voar pelos jardins da cidade precisamos passar por transformações radicais na nossa vida. Uma dessas transformações pode ser a maneira como vemos a nós mesmos.

E como nos vemos? Como lagarta ou como borboleta?

O filme “O Circo Borboleta” nos dá a impressão de que nunca deixaremos de ser uma lagarta, ela será sempre parte daquilo que nós somos. No entanto, revela que abandonando o casulo do nosso preconceito, podemos sim, nos ver e ser vistos voando com a mesma beleza que voam as borboletas.

Com uma trilha sonora leve e uma fotografia bem trabalhada, a obra é destinada a todos aqueles que precisam de incentivo para continuar na busca dos seus sonhos, mas também é uma boa opção para aqueles que desejam ver uma história de superação e ideais.



RESENHA DO FILME:

Título: The Butterfly Circus (O Circo Borboleta)
Direção: Joshua Weigel
Roteiro: Eduardo Verásteguis
Ano: 2005
Duração: 20 minutos

O curta-metragem “ O Circo Borboleta” protagonizado por Nick Vujicic, ator espanhol que não possui pernas nem braços, possui como tema central a superação.

Nick Vujicic protagonista da curta 

O curta tem cerca de 20 minutos, e é dirigido por Joshua Weigel, narrando a história de Will, um deficiente físico que trabalha em um circo de aberrações. O jovem se sente acuado com seu trabalho, pois além de ser humilhado, é utilizado como motivo de chacota para as pessoas, que riem de sua dificuldade. A vida de Will começa a mudar quando o dono de um outro circo, o “da Borboleta” passa por seu espetáculo, e diz algumas palavras que mudam a percepção do rapaz sobre sua deficiência. O protagonista decide fugir daquele lugar, e se infiltra no carro do dono do circo. A partir daí, a vida do rapaz gira em torno da superação de seus medos, e de seus próprios preconceitos. Em uma narrativa que emociona, “ El Circo de las Mariposas” encanta pela forma singela que lida com o assunto.

O filme se divide em duas partes.

Na primeira, o protagonista é a atração principal de um circo de aberrações. Apesar de ser a maior condução do circo, o jovem Will não se sente feliz com a forma como é tratado pelas pessoas, e pelo dono do circo. Em suas apresentações, o rapaz é oferecido como “ a maior aberração do mundo”, pela sua deficiência. Os cidadãos, que assistem ao espetáculo, em um primeiro momento se demonstram assustados com ele, mas depois riem da sua deficiência do jovem, para depois, agem com repulsão.

A Segunda parte se constitui do momento em que Will decide fugir do circo de horrores, e aceitar a proposta do dono de outro circo, “Circo das Mariposas”, que ao assistir uma apresentação sua, o convidou a mudar de vida.

A partir de então, a história deixa de seguir um roteiro clichê, para se constituir em uma bela narrativa, que lida com valores morais, e o preconceito. É possível perceber a moral da história no decorrer dos fatos, como na cena da cachoeira. Nesta cena, o protagonista decide atravessar o rio, para encontrar seus amigos de circo, que não o ouvem chamar. É possível observar a idéia central, de que aquela vitória é uma conquista que deve ser feita por ele mesmo, e ninguém pode interferir. Apesar de não possuir braços e pernas, Will resolve tentar atravessar, e descobre que aquilo que a seus olhos era impossível, não é tão difícil. Esta cena deixa bem clara a proposta do curta, de divulgar valores e mostrar que apesar das dificuldades, todos somos capazes.

O filme termina com um novo Will que desta vez não é mais um motivo de riso e sim de orgulho para as pessoas que o assistem em sua nova apresentação, e o aplaudem de pé.



OBS: No inicio do vídeo a borboleta é mostrada presa em um casulo, como era o protagonista no começo, e ao final a liberdade, quando ela se liberta e voa para longe, como acontece com Will, que entende que a vida é mais do que um circo de aberrações. Um ótimo filme, NOTA 10. Assista  e comprove!







Fontes:

Programação d´O Pessoal do Tarará

Cena do espetáculo Aurora Boreal


O Grupo de Teatro O Pessoal do Tarará apresenta ‘Sem Palavras’, nesta terça-feira, às 20h no Teatro Íracles Pires, em Cajazeiras (PB), dentro de uma ampla programação em homenagem ao Dia Internacional do Teatro, do Governo do Estado da Paraíba. Na sexta-feira, às 20h, na própria sede do grupo em Mossoró, acontecerá um ensaio aberto do outro trabalho intitulado Aurora Boreal, enquanto no sábado O Pessoal do Tarará viaja para Curitiba (PR), onde fará uma série de oito apresentações dos dois novos trabalhos (Sem Palavras e Aurora Boreal) no Teatro Marina Machado. A viagem do grupo para Curitiba conta com a participação decisiva do Banco do Nordeste e Governo Federal. 

Aurora Boreal (ou Casca de Noz) e Sem Palavras (ou Uz Kra D’ku) ainda não estrearam oficialmente. E o espetáculo Aurora Boreal ainda cumpre o seu processo de montagem até o final de abril, quando estreará e cumprirá temporada em Mossoró. Até lá, alguns profissionais ainda chegarão a Mossoró para trabalhar aspectos técnicos da montagem (Robson Haderchpeck, Mayra Montenegro e Rodrigo Silbat). Aurora Boreal (ou Casca de Noz) foi um espetáculo aprovado no Prêmio Fomento, da Prefeitura Municipal de Mossoró. “Desde o início do ano, que resolvemos fazer uma série de ensaios abertos, o que tem feito o trabalho crescer muito, porque já estamos testando o que funciona e o que não funciona, com o público participando. Estamos felizes porque é um trabalho que já conta com uma experiência, e nem ao menos estreou”, explica o diretor Dionízio do Apodi.


Cena do espetáculo Sem Palavras 

O outro espetáculo Sem Palavras também não estreou oficialmente, e a previsão é para maio. “Ainda estamos acrescentando novos quadros. Mas esta coisa de fazer estes testes junto com uma platéia é algo enriquecedor, que acaba contribuindo para uma melhor qualidade em nosso trabalho”, afirma o ator Maxson Ariton.

Como identificar uma criança Autista

Você sabe identificar quando uma criança é Autista?
Então veja este vídeo super legal da turma da Mônica.


Para nós, professores, é um excelente material para trabalhar em sala de aula, por exemplo, no dia 02 de Abril - Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo.

domingo, 25 de março de 2012

Poeminha de Domingo


A catástrofe dos cursos de Letras

Marcos Bagno
Revista Caros Amigos – Nov/ 2008


A formação dos professores de português, hoje, no Brasil, é uma catástrofe. Nós, os responsáveis pelos cursos de Letras, não enxergamos a bomba-relógio que temos nas mãos. As estatísticas não mentem: a retumbante maioria dos estudantes de Letras vêm de camadas sociais pobres ou mesmo miseráveis, filhos de pais analfabetos ou que têm escolarização inferior a quatro anos. Isso significa muita coisa. Significa que esses estudantes têm um histórico de letramento muito reduzido: no ambiente familiar, não convivem com a cultura letrada, não têm acesso a livros, revistas, enciclopédias etc. Significa que não são falantes das normas urbanas de prestígio (as mesmas que supostamente terão de ensinar a seus futuros alunos) e têm domínio escasso da leitura e da escrita. Só na faculdade é que a maioria deles vai ler, pela primeira vez na vida, um romance inteiro ou um texto teórico. Vêm, quase todos, do ensino público, essa tragédia ecológica brasileira muito pior que as queimadas na Amazônia. Nós, porém, fingimos que eles são ótimos leitores e redatores, e despejamos sobre eles, logo no primeiro semestre, teorias sofisticadas, que exigem alto poder de abstração e familiaridade com a reflexão filosófica, e textos de literatura clássica, escritos numa língua que para eles é quase estrangeira. E assim vamos nos iludindo e iludindo os estudantes.

O resultado é que os estudantes de Letras saem diplomados sem saber lingüística, sem saber teoria e crítica literária e sem saber escrever um texto acadêmico com pé e cabeça. Todos os dias, recebo mensagens de formandos que me pedem orientação para seus trabalhos finais. Alguns até me enviam seus projetos. São textos repletos de erros primários de ortografia, pontuação, sintaxe, vocabulário, com frases truncadas e sem sentido. Assim eles chegam ao final do curso, e suas monografias, mal escritas, sem nenhum rigor teórico ou metodológico, são aprovadas alegre e irresponsavelmente por seus supostos orientadores.

O problema, é claro, não está no fato (que merece comemoração) de acolhermos na universidade alunos vindos das camadas mais desfavorecidas da população. O problema é não oferecermos a eles condições de, primeiro, se familiarizar com o mundo acadêmico, que lhes é totalmente estranho, por meio de cursos intensivos (e exclusivos) de leitura e produção de textos, de muita leitura e muita produção de textos, para só depois desses (no mínimo) dois anos de preparação eles poderem começar a adentrar o terreno das teorias, das reflexões filosóficas, da alta literatura. Se não fizermos isso urgentemente (anteontem!), as salas de aula do ensino básico estarão ocupadas por professores que, mal sabendo ler e escrever adequadamente, não poderão desempenhar sua principal tarefa: ensinar a ler e a escrever adequadamente! Não sei, aliás, por que escrevi “estarão ocupadas”: elas já estão ocupadas, neste momento, por essas pessoas, de quem se cobra tanto e a quem não se oferece uma formação docente que também seja, minimamente, decente.


Aula de Hoje: Verbo Defectivo


sábado, 24 de março de 2012

Capa Siléptica

A capa do jornal carioca "O Dia" traduz com perfeição o talento múltiplo de Chico Anysio.



* Siléptica: 1. Pertencente ou relativa à silepse. 2 Em que há silepse**.
** Silepse é uma figura de construção que trata da concordância que acontece não com o que está explícito na frase, mas com o que está mentalmente subentendido, com o que está oculto. É, portanto, uma concordância ideológica, que ocorre com a ideia que o falante quer transmitir. É também chamada de concordância irregular. O termo silepse vem do grego e significa “ato de compreender”, “compreensão”.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Frase do Dia



‎"Uma democracia não é digna deste nome se não conseguir proporcionar a todos o acesso à leitura de literatura”. 


[Ana Maria Machado]

quinta-feira, 22 de março de 2012

Que tal um PPP em nossa cidade?

Através da companheira de luta por essa tão relevante causa, Sirlia Lira, tomei conhecimento desta ideia simples, que pode ser adotada em qualquer lugar onde haja gestores verdadeiramente preocupados com a formação de leitores e cidadãos críticos. 



Parada Para leitura nos Parques 


Este suporte (na foto acima) faz parte da “Parada Para leitura nos Parques” (PPP), um programa criado, há 10 anos, pelo governo da Colômbia com o intuito de ajudar a promover a alfabetização em todo o país. O programa faz parte da FUNDALECTURA em associação com os parques da cidade.



Atualmente, existem 47 PPP em vários bairros de Bogotá, e um total de 100 em todo o país. Cada “stand” funciona por cerca de 12 horas por semana, sob a responsabilidade de um voluntário (na verdade, eles recebem uma pequena bolsa, mas não é muito).


As PPP's abrem frequentemente durante os fins de semana, e quando em atividade, oferecem serviços de uma biblioteca regulares. O pessoal da PPP organiza algumas atividades (principalmente direcionado as crianças), onde os usuários além de ler e pesquisar, tiram também as dúvidas dos deveres de casa.


Ao ver a foto acima, logo imaginei um... um não... Imaginei vários "stands" desse espalhados por vários pontos da minha Apodi: Praça da Bíblia, Bico Torto, Bacurau I e II, Conjunto IPE, Posto Brasília, Calçadão da Lagoa... Alguns dirão que ando sonhando demais. Talvez sim, já que os nossos gestores dedicam-se tão somente a construir em nossa cidade praças e espaços recheados de bares. E depois ainda nos questionamos porque nossos jovens se envolvem tanto com droga e violência. E eu respondo com outra pergunta: o que andamos oferecendo a eles?

De qualquer forma, fica a sugestão para os candidatos nas próximas eleições. Quem sabe, no futuro, algum deles abrace a ideia de fomentarmos a leitura em nosso povo e torne minha utópica ideia em uma feliz realidade.


"Um país se faz com homens e livros." 
(Monteiro Lobato)



Fonte do vídeo: ►. http://www.citytv.com.co/videos/4744/detengase-en-un-paradero-para-libros-para-parques-ppp-este-dia-del-idioma


Mais informações: ► http://www.bilinguallibrarian.com/2010/02/21/paradero-para-libros-para-parques

Papel do professor enquanto mediador da leitura


A leitura em seus momentos iniciais ou, posteriormente, por razões diversas será mediada. Mediar leitura tem um aspecto amplo. Pode significar o simples papel de ledor, o que acontence com deficientes visuais que não dominam o Braille ou pessoas ainda não alfabetizadas; mas, também, pode significar a interpretação do texto escrito, o canal de acesso à informação e à fantasia, no caso dos textos literários.

Assim, muitas pessoas podem ser referência de mediação: os pais, professores, orientadores, bibliotecários, um amigo, um voluntário…

Quanto ao professor convém:

1. Ter aptidão para escolher a obra apropriada, tanto em termos de adequação etária,quanto em relação às preferências do grupo;
2. Emprego eficaz de recurso metodológico – para saber dar ritmo, reconhecer momentos de avanços ou de recuos na aprendizagem e na formação do leitor;
3. Suscitar a verbalização acerca da compreensão da obra;
4. Domínio acerca do conteúdo a ser ministrado;
5. Senso de oportunidade – o mediador deve saber avançar e recuar, testar novas abordagens. O modo de construção do leitor é um processo lento e gradativo;
6. Seleção de material conhecer o interesse dos alunos, o universo deles, contextualizar;
7. Conhecimento da produção literária para crianças;
8. Conhecimento de lançamentos recentes, ser atualizado;
9. Atender aos princípios da Filosofia e Educação contemporâneas – “aprender a aprender e aprender a ser”;

10. Atendimento às qualidades estéticas da literatura sem preconceito e sem moralismos – literatura é arte;
11. Dar preferência a textos inovadores e emancipatórios – estimular o pensamento independente e o senso crítico;
12. Cuidar pela qualidade do material – estimular esse respeito;
13. Cuidar pela qualidade da linguagem – por mais que a língua evolua, é bom falar e escrever corretamente;
14. Cuidar pela variedade de temas;
15. Ter um tratamento questionador.
Fique atento, muitas vezes, o professor precisa trabalhar nele mesmo as aptidões de leitor. Certas resistências podem advir de desconhecimento e pouco preparo.

Aprofunde-se mais em:

COSTA, Marta Morais da, Metodologia do ensino da literatura infantil, Curitiba: Ibpex, 2007.



FONTE: Livros e Afins

Convite


Fica a Dica!


23 dicas para seu filho se dar bem na escola

Quanto mais os pais participam da vida escolar, mais os jovens aprendem


O apoio dos pais e a manutenção de um bom ambiente familiar como extensão da escola são fatores indispensáveis para o desenvolvimento educacional das crianças. A família pode colaborar de várias maneiras: participando das reuniões da escola e verificando o caderno do estudante diariamente; conversando sobre o cotidiano da escola - o que foi ensinado naquele dia; que tipo de trabalhos foram feitos com os colegas - e impedindo que a criança falte às aulas. 

Para Priscila Cruz, diretora-executiva do Movimento Todos pela Educalção, ações simples dos familiares na realidade educacional dos filhos podem fazer toda diferença. Ela indica o incentivo à comunicação por bilhetes em casa e que as crianças sejam motivadas a ler para os seus pais. "Não se pode entrar na lógica de como ajudar os filhos apenas nos estudos durante o período de provas. É preciso dizer como o pai pode ajudar na melhoria da alfabetização", diz. Vale lembrar que família pode -e deve-, sim, contribuir com as questões escolares, mas cabe à instituição de ensino a sistematização do conhecimento.

Veja a seguir como colaborar para que o seu filho se dê bem na escola a partir de dicas simples e práticas, baseadas em pesquisas e na experiência dos melhores profissionais da área no Brasil e no mundo.
Para ler, clique nos itens abaixo:

1. Ajude na melhoria do rendimento escolar
2. Pergunte o que ele aprendeu
3. Não o deixe faltar às aulas
4. Estimule-o a estudar
5. Combine um horário de estudo
6. Mostre que estudar é um prazer
7. Seja paciente
8. Confira os cadernos
9. Pergunte nas reuniões
10. Converso sobre as notas
11. Garanta o acesso aos livros
12. Ler sempre
13. Abuse das bibliotecas
14. Brinque com o seu filho
15. Seja coerente
16. Use dicionário
17. Escreva sempre
18. Acompanhe o Ideb
19. Conheça os professores
20. Valorize o professor
21. Converse com o professor
22. Engaje-se na escola
23. Vá às reuniões escolares

quarta-feira, 21 de março de 2012

Frase do Dia

(Johan Wolfgang Von Goethe )



Tradução: "Falar é uma necessidade, escutar é uma arte."


Projeto de Lei defende punição para estudantes


A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de   comportamento de instituições de ensino. Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito à suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.

A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.
Indisciplina: 

De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição. 

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Programação d´O Pessoal do Tarará

O Grupo de Teatro O Pessoal do Tarará abrirá uma programação comemorativa ao Dia Internacional do Teatro (próximo dia 27). A programação começará no sábado (24) com uma apresentação do espetáculo ‘Sem Palavras’, na residência do ator Thiago Bento, no bairro Quixabeirinha, às 20h; no domingo (25), ‘Sem Palavras será apresentado na residência do ator Plínio Sá, no Abolição III, também às 20h. As apresentações acontecem dentro do projeto Teatro em Domicílio.

Segunda e terça-feiras será a vez do espetáculo Aurora Boreal. Este, acontecerá na própria sede do grupo, sempre às 20h, e para assistir a este trabalho, as pessoas podem enviar um email para opessoaldotarara@hotmail.com.br (tem este ‘br’ mesmo, gente), dizendo que quer assistir ao espetáculo, e ao mesmo tempo informar em qual dos dois dias. O grupo irá retornar o email convidando para a apresentação, que será gratuita. Para estes dias, o grupo receberá um público seleto, composto por 40 pessoas.

O Pessoal do Tarará em Cajazeiras – Ao mesmo tempo em que o espetáculo Aurora Boreal estiver sendo apresentado em Mossoró, na terça-feira (27), outro espetáculo do grupo (Sem Palavras) estará no Teatro Íracles Pires, em Cajazeiras (PB). “Sempre foi um sonho nosso fazer trabalhos diferentes, ao mesmo tempo, em cidades distantes, como faz o Cirque du Soleil. Ainda este ano teremos mais dois espetáculos que também seguirão esta linha. Estamos eufóricos com isso”, destaca o ator Maxson Ariton. 

O Pessoal do Tarará em Curitiba - Os espetáculos ‘Sem palavras’ e ‘Aurora Boreal’ ainda não estrearam oficialmente, mas ambos estarão cumprindo uma série de apresentações em Curitiba (PR) de 1° a 4 de abril, no Teatro Marina Machado, e para isto conta com o patrocínio do Banco do Nordeste e Governo Federal. “Queremos agradecer ao Banco do Nordeste que ajudou o nosso grupo a construir esta pequena trajetória de quase 10 anos”, afirma o ator e diretor Dionízio do Apodi.

Aurora Boreal (50 minutos)
Dramaturgia, direção e atuação: Dionízio do Apodi
Supervisão: Maxson Ariton

Sem Palavras (40) minutos)
Atuação: Antônio Marcos e Maxson Ariton
Direção: Dionízio do Apodi


O que dizem sobre os novos trabalhos:
Aécio Cândido – vice-reitor da UERN: “Um texto de Dionízio do Apodi, jovem diretor do grupo e ator, um monólogo de caráter existencialista, em que a fidelidade a si mesmo é a luta mais ferrenha que o indivíduo trava, e um espetáculo de mímica realizado pelos atores Antônio Marcos e Maxson Ariton. O texto de Dionízio se chama ‘Casca de Noz’ ou ‘Aurora Boreal’ e o espetáculo de mímica, ‘Sem Palavras’.
O espetáculo do Tarará é muito bonito. Dionízio ainda encara com timidez o título de dramaturgo (confessa isto em entrevista ao Poranduba, jornal eletrônico de Mossoró - http://jornalporanduba.com ), mas com este texto ele já se inclui entre os maiores autores de teatro do Rio Grande do Norte. É um texto maduro, dramaticamente denso, poético e profundamente emocionante. Provoca uma alegria imensa constatar que temos na praça um novo escritor, e de grosso calibre”.

Elilson Batista – blog Rapadura Cult: “Assisti ontem ao espetáculo teatral Sem Palavras, com os artistas Maxson Ariton e Antônio Marcos, dirigido por Dionísio do Apodi, na residência do artista plástico e poeta Rogério Dias. Posso afirmar, com palavras: belo, comovente, criativo. Bravo, bravíssimo.
A iniciativa de O Pessoal do Tarará, grupo teatral mossoroense, com esse Teatro em Domicílio, é aproximar, de forma mais íntima, no aconchego do lar, o público com o espetáculo, com os artistas.
Nessa primeira fase do projeto, temos os espetáculos Sem Palavras e Aurora Boreal.
Que venha em breve outras apresentações!”

Para mais informações sobre os espetáculos e o trabalho do grupo, podem acessar o Facebook O Pessoal do Tarará, o twitter @pessoaldotarara, ou ainda ver cenas dos espetáculos no canal www.youtube.com/opessoaldotarara.
O Pessoal do Tarará
Rua Rodrigues Alves, 1012, Baixinha (Abolição 1) – Próximo ao portal do Saber
(84) 8726-4008; (84)9953-0460

Vamos curtir?

Hoje, venho compartilhar com vocês esse lindo curta-metragem sobre livros, que descobri navegando aqui pela net. The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore (Os Fantásticos Livros Voadores do Sr. Morris Lessmore) é um curta de animação dos estúdios Moonbot que buscaram inspiração na passagem devastadora do furacão Katrina por Nova Orleans, em 2005, no clássico O Mágico de Oz e no amor pelos livros para contar uma história sobre pessoas que dedicam suas vidas aos livros. O filme nos faz refletir sobre como as histórias podem nos renovar, e como os livros ganham vida quando em contato com nós, leitores. O vídeo não tem falas, mas possui uma trilha sonora e uma narrativa envolventes que valem os 15 minutos na viagem "vídeo-literária". 

Você que, como eu, é amante dos livros... Curta aí!