domingo, 19 de junho de 2011

Romance de Domingo

Aventuras do Menino Danta e seu amigo Guerra



Capítulo VI



         Guerra avaliou de um lado e de outro. Os ciganos andavam apressados, providenciando uma coisa aqui, outra acolá. Muitos afazeres. Ninguém na porta da tenda adivinha. Lá dentro, bela mulher, atraente e falante que atendia aos visitantes e lhes tomava alguns trocados.
         O menino travesso estudou todas as possibilidades. Nesse ínterim a cartomante sai da tenda, sorrindo, explicando que os demais esperassem um pouco, voltaria logo. Era o que Guerra esperava. Sem que os amigos percebessem, adentrou a tenda. Naquele interior, uma grande mesa no centro, coberta até o chão com um pano colorido e, sobe a mesma, uma bola de vidro de onde saia uma luz que enganava quem a contemplasse por mais de um minuto. Espelhos pendurados e uma varinha queimava espécie de incenso que enchia o ambiente de um perfume agradável e inebriante.
         Ouvindo passos, enfiou-se debaixo da mesa e ficou bem encolhido, imóvel e prendendo a respiração. Conseguiu o que pretendia, a dificuldade seria quando chegasse à hora de sair dali, e como?
         A adivinha já entrara acompanhada de mais um freguês. O intrigante foi quando ouviu a voz do Vigário: Padre Benedito Basílio Alves, de batina e tudo?
         - O senhor, Padre, quer partir o baralho ou que lhe leia a mão?
         A cigana, ao falar, exalava um hálito com cheiro de hortelã. Que tentação!
         - As duas coisas.
         Respondeu o Cura.
         Traçou o baralho, composto de figuras esquisitas: rei, rainha, anjo rebelde, dragão, cachorro, cabra, banda da lua, sol, estrela e outras tantas, cada qual com o seu significado com seus respectivos valores dependendo do naipe. Colocou-o delicadamente sobre a mesa e pediu que o Vigário o partisse.
         Efetuada a operação preliminar, a cigana foi emborcando três cartas de uma metade do baralho e mais outras três da metade que sobrara. Riu riso cativante e com as mãos delicadas de unhas bem feitas e pintadas, começou a desemborcar as cartas, uma de cada vez.
         Embaixo da mesa, todo encolhido, driblando o cansaço para não emitir nenhum ruído, Guerra escutava com bastante atenção o que a cartomante dizia. Essa leitura com relação ao seu padrinho muito o interessava. Teria mais argumentos, no futuro, para conseguir mais conceito junto ao Padre.
         - Vamos ao que interessa...
         Disse a cigana, lançando um olhar atrevido em direção ao santo homem. Não fosse os votos celibatários talvez a conversa fosse outra bem diferente tanta era a insinuação da mulher. Mas Padre Benedito se continha, sabia onde estava pisando. A jovem foi lendo o significado das cartas:
         - Ora, ora, o sete de ouros, haverá um acontecimento importante em breve que lhe trará grande felicidade.
         - Dá para saber o que é?
         A moça retirou mais uma carta do baralho e, colocando-a junto ao sete de ouros, pois se tratava de um cinco de ouros e, assim, do outro monte pegou mais outra carta, novamente carta do naipe de ouros, um seis:
         - O senhor está construindo um grande alambique - fábrica de cachaça – para deixar aos seus paroquianos. Por isso, aqui diz que isso quer dizer uma pedra ou lousa que se prenderá no grande edifício do futuro, isto é, na vida do senhor Padre.
         O Padre Benedito Basílio Alves ficou pensando: Como é que ela sabe disso? Será que já passou algum mexeriqueiro por aqui?
         - Aqui tem mais. O três e o sete dizem que o senhor vai meditar e meditar e meditar sobre um terrível acontecimento em Verdejante, mas no final terá um bom resultado.
         - Que acontecimento será esse?
         - Talvez um bando de cangaceiros...?
         Padre Benedito não disse nada. Guerra, debaixo da mesa, arregalava os olhos e apurava o ouvido, não queria perder nenhum detalhe.
         - Agora me deixa ver a mão de Vossa Reverendíssima.
         Mão larga, mas com pele macia. A mulher, com as unhas afiadas, traçava os riscos existentes naquela mão do celebrante. Foi dizendo:
         - Personalidade e mentalidade bem abertas. Aprecia as novas idéias e tem interesse em tudo que é novo, especialmente grandes empreendimentos. Ordeiro, metódico. Obediente às regras. Sua capacidade de enfrentar dificuldades é bem grande.  Confiante e espírito de comando. Enérgico, destemido, tem estabilidade e força de vontade.
         O Padre escutava atento, Guerra também, embora não entendesse bem certas palavras, mas estava gostando do que ouvia. Seu padrinho era mesmo o maior!
         Continuou a cigana:
         - Sadio. Sempre busca a verdade. É fiel. Tem muita prudência e equilíbrio emocional. São aspectos bastante positivos, vejo aqui no monte de Saturno. As linhas são bem fortes, por isso é homem influente. Além disso, as linhas bifurcam, quer dizer que o senhor é fácil se adaptar com as novidades. A linha da vida faz um arco largo ao redor do monte de Vênus, nos informa que tem personalidade calorosa, sensual e é muito vibrante.
         O Padre se ajeitou na cadeira. Começou a suar. A mulher prosseguiu:
         - Já a linha do coração que é longa e profunda, nos mostra que é equilibrado entre a razão e a emoção. Sentimento de fraternidade universal. Tem um detalhe: as linhas sobem suavemente entre os dedos de Júpiter e Saturno nos indica que é um homem sentimental, tem senso comum e uma facilidade para se apaixonar fisicamente.
         O Padre puxou a mão. Ficou como alarmado.
         - A senhora está me ofendendo!
         - Não, não Padre... Estou lendo sua mão e dizendo a verdade pelo que vejo. Pode confiar. Dê-me a mão, que já vou encerrar a leitura.
         O Vigário, receoso, entregou-lhe novamente a mão, ainda mais curioso. O menino, ali embaixo, fez um ar de riso. Pensou: Será a empregada?O povo comenta...
         - Vamos ver... Mão espatulada: ação, cargos de comando e de iniciativa pessoal, empresário, negócios, administrador, inventor, cantor, atleta... É só.
         Padre Benedito levantou-se. Pagou. Agradeceu e saiu pensando em tudo o que a cigana lhe falara. Antes de atravessar a cortina, a mulher o chamou de volta.
         - Só mais uma coisa: há aí umas linhas de Samaritano que apresentam o senhor como pessoa que gosta de ajudar aos outros, nas áreas da enfermagem, da psicologia e especialmente como guia espiritual.
         O Vigário gostou desses últimos pormenores e sorriu. Foi-se.
         E Guerra, como sairia dali? Lá fora seus amigos, Danta e Wilson estavam apreensivos.
         - Acho que a cigana vai descobrir ele lá por dentro e vai ser aquele murmurejar dos diabos!        
         - Vixe!
         As pernas encolhidas do Guerra começavam a ficar dormentes. Numa posição só, sequer as sentia. A cãibra lhe provocava um sacrifício imenso. O pior é que entrou, na tenda, mais um freguês.
         Inácio do Mercado, comerciante famoso por sua venda especializada em tecidos femininos. Quase ninguém saía do Mercado sem levar um corte de tecido e, se possível, já com um modelo a ser confeccionado demonstrado pelo próprio, era um primor comprar a Inácio do Mercado.
         Guerra começou a ficar apertado, ou seja, vontade intensa de fazer xixi. Pensou: Como diria minha avô Domigos – pai de Carrinho -, vai dá nó em pingo d’água, porque não vou suportar o mijo que vem por aí.
         Mas a sorte parecia querer mesmo bafejar o garoto. A cigana percebeu que a hora estava avançada, mesmo assim um cigano num tom impreterível, chegando à entrada da famosa tenda, falou em seu dialeto, e, Guerra, já quase a arrebentar a bexiga, intuiu que se tratava da hora do almoço. Acertou.
         A cigana respondeu que sim, mas apenas meneando a cabeça. Num sorriso descontraído dispensou Inácio do Mercado, prometendo que logo mais, ao retornar à tenda, ele seria o primeiro. O homem ficou satisfeito e saiu acompanhado pela maravilhosa mulher que se dirigiu para outra tenda maior, onde a esperavam os demais ciganos certamente iriam almoçar.
         Foi o tempo necessário para Guerra sair ligeiro daquele ambiente, encontrar os amigos lá fora, que o esperavam perturbados. Sem pedir licença, Guerra chegou próximo a uma cerca, despejou com alívio toda a fúria da urina retida por mais de uma hora. Wilson fez a primeira pergunta:
         - Que você ouviu?
         Guerra foi andando acompanhado dos outros dois.
         - Nada demais.
         Danta não ficou satisfeito:
         - Vá contar essa aos presos!
         O filho do tesoureiro da Prefeitura nada falou. Wilson reperguntou:
         - Padre Benedito entrou na tenda. Que aconteceu?
         - Nada.
         - Vixe! Você estava mouco?
         Danta percebeu que o amigo queria guardar segredo. Como Wilson não gozava de maior intimidade que ele para com Guerra, também deixou para lá. Não disse mais nada. E os três desceram cada qual tomou a direção de casa.
         Danta fez a volta por trás da residência do amigo, subiu os batentes e foi encontrar Guerra empenhado em engolir feijão com rapadura, arroz de leite e carne assada. Este não ficou nem um pouco surpreso com seu aparecimento.      
         Os dois conheciam a fundo um ao outro. Guerra tinha certeza que Danta lhe procuraria imediatamente. E que o amigo entendera seu silêncio diante de Wilson. Os amigos tinham uma comunicação através dos gestos, dos trejeitos no andar, na fala. Um sabia o que o outro queria somente pelo olhar. Eram mesmo como diziam os demais amigos: unha com carne. Por isso Guerra ficou impassível diante de Danta. Continuou açambarcando colheradas recheadas de feijão com arroz de leite, ao mesmo tempo em que, sem nada pronunciar, aguardou a indagação de Danta:
         - Então, o que foi que aconteceu lá dentro? Quem é mesmo a mulher do padre?
         Guerra tomou um gole d’água, ajuda para desobstruir o esôfago que a farinha colocada sobre o feijão fazia pirraça em descer para o estômago. Estava entalado. Danta voltou a inquirir o amigo:
         - O seu padrinho não percebeu que você estava lá dentro? E aonde foi se esconder naquela tenda? A cigana não lhe viu? Será que eu posso também ficar lá, escondido? Ela sabe mesmo ler a mão? Conta tudo, vai?
         Guerra rapou o prato, deixou-o jogado sobre a sapata do fogão e chamou o amigo para subirem no pé de cajarana. Danta não comeu ainda, ou melhor, nem almoçou, repeliu um prato preparado por Socorro, alegando que estava indo para casa, comeria lá. Sentados na antiga árvore amiga, que começava a botar os frutos naquele período do ano, Guerra derreado sobre seu galho preferido, balançando a perna, falou pausadamente para o amigo Danta.
         - Nem você vai entrar lá, nem eu. Perigoso demais. E a cigana fala muita coisa, uma eternidade bisbilhotando a vida do Padre Benedito. Deu-me cãibra, quase me urino todo e suei que só tampa de chaleira. Presta não.
         - Ta, ta, ta! Mas o que foi que você descobriu sobre o seu padrinho?
         - Nada, Coisa chata. Aquilo que todo mundo sabe: bom homem, defensor dos mais fracos, guia espiritual...
         - Agora eu acredite? Ela não adivinhou que ele namora a empregada, Mercês?
         Guerra fez um ar de riso e colocou uma pequena haste de um pequeno galho entre os dentes e ficou mastigando levemente.
         - Que ele era fácil de enrabichar por uma mulher bonita, mais ou menos isso e que vai fazer, ou está construindo, negócio desses, um alambique onde se fabrica cachaça para a população.
         - É, ouvi papai comentando que fica perto do açude da Malhada Vermelha.
         Silêncio total. Danta não perguntou mais coisa alguma, nem Guerra adiantou outro pormenor, também não havia, pois fora isso mesmo o que a cartomante apresentou pelas cartas e lendo as linhas da mão do Vigário.
         Danta desceu devagarzinho, disse que ia a almoçar, voltaria em seguida para saber os planos para hoje à tarde.
         A cidade ficou em alvoroço. Onde já se viu um Padre freqüentar esse ambiente? O mundo estava mesmo perto de se acabar. As beatas Tilde, Adofina e Cotó não cabiam em si, horrorizadas com a atitude de Padre Benedito. Encontraram-se na igreja, religiosas ao extremo, foram rezar pela alma do Vigário que cometera, na opinião das três, um pecado mortal, um sacrilégio. No fundo, no fundo, elas não sabiam da missa a metade.
         Mantilha sobre a cabeça, terço na mão e um Catecismo onde continha dogmas e preceitos da religião Católica, passaram, numa reunião secreta, a bisbilhotar o que acontecera na visita do padre à tenda da famosa cigana. A dita cuja cigana já ficara famosa, em apenas meio dia, na cidade inteira, pois desvendara segredos dos homens do lugar e, ainda por cima, do Vigária, este sim, sabedor da vida alheia pois confessava os pecados de cada um. Cada um, quando pensava está já com a alma cheia de erros, ajoelhava-se perante o Vigário para confessar e se penitenciar dos maus procedimentos por ventura praticados.
         Cotó foi a primeira a tocar no assunto:
         - O que foi que deu no Padre Benedito?
         - O próprio Benedito, Satanás, que o atentou!
         Argumentou Adofina.
         - Homem tão direito. Padre de primeira cair numa esparrela dessas...
         Completou Tilde.
         E se benziam e começava espécie de súplica, cada uma a seu modo.
         - Deus o livro da tentação!
         - Que a Virgem Maria o traga de volta para o bom caminho!
         - São João Batista interceda pelo Padre Benedito!
         Ouviram um barulho bem característico. Manoel Dantas, o Sacristão, rodava o molho de chaves no dedo indicador. Apareceu feito visagem. As mulheres se assustaram. O homem, mastigando as gengivas, intransigente defensor da moralidade, aproximou-se das beatas e queria saber pelas presenças, àquela hora, na Casa de Deus.
         - Nada, não, Manoel. Apenas comentando sobre a ida do Padre Benedito à tenda da cigana bonitona...
         Justificou, em nome das companheiras, Adofina.
         - E precisava vocês se reunir aqui, para fofocarem?
         O ancião, já com mais de meio século naquela função de guardião das chaves paroquiais, pois começara bem cedo, substituindo o seu pai, que igualmente foi Sacristão da Paróquia de Verdejante por mais de cinqüenta anos, deu as costas às palestrantes e se foi em direção à Sacristia, ainda protestando pela falta do que fazer daquelas donas de casa:
         - Vão para casa. Onde já se viu uns mexericos porque o Vigário mandou lê sua mão. Até eu estou com vontade de fazer o mesmo? Deixem suas insinuações para lá, não aqui, perante o altar!
         Tilde, Adofina e Cotó, entreolharam-se, encabuladas, fizeram gestos de quem não entendiam o que queria dizer o Manoel Dantas. Palavras atrevidas do Sacristão. O mundo está virado mesmo. Primeiro o Padre vai à tenda de mulher desconhecida, e ficam horas sozinhos. Depois vem o Sacristão defende-lo?! Assim pensavam as três, cada uma colocou, em seguida, esse pensamento para fora:
         - Será que o Padre e o Sacristão enlouqueceram?
          Interrogou Adofina.
         - O Satanás os está atentando!
         Comentou Tilde.
         - Temos que fazer alguma coisa...
         Completou Cotó.
         Sentam em um dos bancos da igreja. Palestraram bastante. Não chegaram a nenhuma conclusão. Apenas que teriam uma conversa em particular com o Vigário, que se colocassem os pingos nos is. Mas, quando?
         - Amanhã! Domingo, depois da missa!
         Levantou-se Tilde que sugeriu a palestra com o Padre.
         - Está combinado, certo Adofina?
         Arrematou Cotó, igualmente se pondo de pé e ouviu a companheira dizer que estava de acordo. Então saíram, sem antes passarem pela frente do altar-mor e se persignarem fazendo o sinal da cruz.
         Manoel Dantas, percebendo que as beatas já não se encontravam na igreja, diligenciou imediatamente a enorme trave por trás da porta principal e fechou a igreja. Somente ele ali dentro, arrumando a cômoda, espanando altares, limpando taças e patenas, recolocando as coisas no seu devido lugar, amanhã é domingo, tem que está tudo de conformidade com as exigências do Padre Benedito Basílio Alves..
          A tarde chegava ao fim. A noite aproximava-se de mansinho. A sombra gigante, aos poucos, envolvia este lado da Terra como se fosse uma enorme aranha pegajosa a abocanhar sua presa para uma refeição. Os garotos aguardavam as seis badaladas no sino, quando Manoel Dantas anunciava a hora do ângelus.
         Era aquele momento de confraternização universal. Instante em que os cristãos se apiedavam, pediam remissão dos pecados e perdoavam aos que os tinham ofendido. Hora mística e emocionante.
          Mas o motivo mais esperado pelos dois, era a revoada de morcegos, os mamíferos quirópteros, o patágio que transformara em asas os seus membros inferiores, fazia-os voar em ziguezague, em grandes procissões, atraídos pelo sangue escorrido no cimento encardido da matança. Os meninos festejavam aquele espetáculo nos céus, viam seu Damião, o único gari da cidade, atirar pedados de pau para atingir os pequeninos vampiros e que vibrava o atarracado homem, a cada acerto nalgum que não se defendia dos petardos vindo em sua direção.
         Momentos de júbilo! Grande alegria pelas cenas únicas, talvez, no mundo! Mas, de repente, tomados pela dose contida de atanazarem o pobre atirador, passaram a apupar àquele:
         - Meu louro! Dê cá o pé meu louro.
         O homemzinho, deixando de lado os morcegos, voltava sua atenção para os dois peraltas, indignado pelo apelido que não o deixava em paz. Por onde passava, pelos recantos disformes de Verdejante, era atiçado pela meninada e até mandriões. E, num desses acessos de raiva incontida, partiu para cima dos dois pirralhos e os acertou, a ambos e em cheio, com um pedaço de pau. A pancada pegou-os de surpresa, nas costas respectivas, caíram se torcendo de dor. Danta chorava, mas Guerra, não.

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RESUMO - Próximo capítulo vai haver rebuliço. Pedrão aparece de repente e faz as pazes com Guerra. Mas... vem novidade por aí, na mesma noite do amistício. Enquanto isso os dois: Guerra e Danta deixaram de descobrir, por um triz, um grande segredo do Padre Benedito Basílio Alves. Noutro dia, porém a descoberta irá acontecr. Aguardemos. As três beatas da cidade entram em ação. Nesse capítulo VI e no VII. O que será que elas vão dizer ao Vigário? E este, como reagirá às fofocas das três?

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 * William Lopes Guerra é advogado, pesquisador e escritor em Apodi, herdeiro dos direitos da obra de seu pai, Walter de Brito Guerra.

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