quarta-feira, 30 de maio de 2012

Medalha, cultura e indignação

Hoje, quero aproveitar este espaço para compartilhar com você, caro e-leitor, um vídeo divulgado na internet, no qual consta uma análise que se assemelha bastante com minha opinião sobre o que ocorre cotidianamente em nosso país. Assim como o jornalista do SBT de Santa Catarina, Luís Carlos Prestes, vejo o fato analisado como um belo exemplo de como a inversão de valores compromete nosso futuro. 

O vídeo apresenta a indignação de Luis Carlos Prates, quanto a medalha "Machado de Assis" concedida pela Academia Brasileira de Letras ao jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. 

Machado de Assis é um ícone da literatura brasileira, admirado nacionalmente pelas obras e exemplo de superação. Nascido no Rio de Janeiro, filho de um operário mestiço, pobre, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, saúde frágil, epiléptico e gago, tinha tudo para dar errado. Mas deu certo. E põe certo nisso. Considerado um dos mais importantes escritores brasileiros, autor de contos, romances, poesias e peças teatrais, é um dos mais importantes imortais da cultura nacional. 

Contudo, acredito que o fundador da Academia Brasileira de Letras (ABL), deve ter se revirado no túmulo em 2011, quando a mais alta entidade cultural brasileira concedeu a medalha Machado de Assis a Ronaldinho Gaúcho. 

Este vídeo foi uma boa indicação do meu querido amigo Raniele Alves.


Sintaxe à vontade

Trecho de letra de música/poema de Fernando Anitelli - Teatro Mágico

Enquanto isso em Brasília...


Senado quer fazer quiproquó com o acordo ortográfico


Às vésperas de regras vigorarem de forma definitiva, senadores querem revisar acordo que unificou ortografia nos países de língua portuguesa

Tudo novo de novo? Se depender de alguns senadores, confusão em torno do acordo está longe do fim (ThinkStock)


Em dezembro deste ano, será decretado, definitivamente, o fim do trema. Nenhum qüiproquó, por mais generalizado que seja, será mais aceito com os dois pontos em cima da letra u. Nenhuma idéia, por mais esdrúxula que seja, terá acento agudo na letra e. Vôo e enjôo deixam para trás, de uma vez por todas, seus acentos circunflexos. E o alfabeto passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y". 

As regras não são novas. Estão em vigor desde janeiro de 2009, quando o Brasil e todos os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) - Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste - assinaram o acordo ortográfico. Os brasileiros tiveram quatro anos para se adequar às novas regras. Durante esse período, tanto a grafia anterior como a nova foram aceitas oficialmente. Mas a partir de 1º de janeiro de 2013, as regras antigas deixam de ter validade e passa a vigorar, então, a nova ortografia da Língua Portuguesa – cujas normas foram organizadas pela Academia Brasileira de Letras (ABL) na quinta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). 

No entanto, a confusão em torno do acordo ortográfico, elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial, está longe do fim. E se depender do Senado Federal, o qüiproquó vai continuar. E carregando seu trema por muito mais tempo. 

Acusação - Há um mês, os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Cyro Miranda (PSDB-GO) e Paulo Bauer (PSDB-SC) promoveram uma audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado para discutir a revisão da reforma ortográfica. Também participaram do debate os professores Pasquale Cipro Neto e Ernani Pimentel, idealizador do Movimento Acordar Melhor. Ele acusa a ABL de fazer alterações no texto do acordo ortográfico após a assinatura dos países membros da CPLP. 

Segundo Pimentel, a Casa de Machado de Assis teria publicado na quinta edição do VOLP normas que não foram acordadas entre os oito países. “A ABL mexeu em vários pontos do acordo sem autorização. O que está sendo implantando é ilegal. O VOLP desrespeita e altera o texto original”, acusa Pimentel. 

Autoridade máxima no Brasil quando o assunto é novo acordo ortográfico, o gramático e imortal Evanildo Bechara, afirma, no entanto, que as acusações “não condizem com a verdade”. De acordo com ele, que é autor da Moderna Gramática Portuguesa, a Academia Brasileira de Letras adaptou a quinta edição do VOLP “ao que ficou acertado no texto do acordo”.

“Em 2008, estávamos com a quarta edição do VOLP esgotada. Quando partimos para a quinta edição, estava em plena efervescência a discussão sobre a implantação do novo acordo. Por isso, acreditamos aqui na Academia que havia chegado o momento de implantarmos o acordo na quinta edição do VOLP”, diz. 

Audiência Pública - Autora da requisição da audiência pública, a senadora Ana Amélia passou a defender a revisão das novas regras logo depois que foi procurada por Pimentel, em dezembro do ano passado. Foi ela quem sugeriu aos colegas que a Academia Brasileira de Letras fosse convidada para ir ao Senado explicar o novo acordo ortográfico. “Eu, assim como o professor Pimentel, defendo a redução e o aperfeiçoamento do acordo. E também queremos tratar disso de forma diplomática e política”, afirma. 

Bechara, responsável pela produção da quinta edição do VOLP, com as novas regras da ortografia, foi de fato convidado a participar da discussão que aconteceu no dia 4 de abril. Mas diz que não pode comparecer à reunião por estar em um congresso fora do país que se estendeu até o dia 17 de abril. Nas palavras de Ana Amélia, no entanto, ao não comparecer à audiência, a ABL “mostrou falta de vontade de debater o assunto". 

Bechara disse ao site de VEJA que pediu ao Senado para que a data do encontro fosse adiada, mas que seu pedido não foi atendido. “Logo que fui chamado a compor a mesa, informei ao Senado a impossibilidade de comparecer à reunião. Apresentei duas possibilidades: de a reunião ser transferida para outra data e a outra possibilidade de marcar uma nova reunião para eu prestar esclarecimentos aos senadores”, diz.

Como a data da audiência não foi alterada, assim que voltou ao Brasil, no dia 18 de abril, Bechara enviou uma carta ao Senado colocando-se à disposição dos senadores para ir à Brasília. O gramático pretende apresentar aos parlamentares um histórico do acordo. “Vou mostrar as sem-razões das críticas. Vamos fazer o histórico do acordo, onde e em quais fatos o acordo se baseia”, afirma Bechara. 

Até agora, no entanto, o Senado não enviou resposta ao imortal. 

Como surgiu o acordo - As regras do novo acordo estão prontas desde 1990, quando o texto foi elaborado e aprovado pelos representantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Naquele ano, o que se pretendeu fazer foi um acordo que unificaria a ortografia em todos os países de língua portuguesa. Até então, Portugal se regia pelo acordo de 1945 e o Brasil, pelo de 1943. 

O texto de 1990 tratou apenas das divergências entre os acordos de 1945 e o de 1943. Tudo o que era comum nos dois sistemas não entrou em discussão na redação do novo acordo. “Porque se já era comum, já estava previamente acordado entre os dois países”, justifica Bechara. 

“Começaram a dizer que a Academia inovou, que a Academia fugiu do acordo. Mas a pessoa que faz a crítica não entende que o acordo de 1990 é, em 90% dos casos, uma reedição do acordo português de 1945. Por isso, nós brasileiros tivemos que abrir mão de muitos mais fatos do que os portugueses”, afirma o imortal, que ocupa a cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras. 

De fato, em números, as mudanças para os brasileiros são quase insignificantes: a norma escrita teve 0,43% de suas palavras mudadas. Em Portugal, 1,42%. Até julho de 2004, era preciso que todos os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) ratificassem as novas normas para que elas entrassem, de fato, em vigor. Mas um acordo feito naquele ano estabeleceu que pelo menos três países ratificassem os termos da proposta, o que ocorreu somente em 2006. O Congresso brasileiro aprovou as mudanças em 1995, seguido de Cabo Verde, em fevereiro de 2006, e São Tomé e Príncipe, em dezembro daquele mesmo ano.

De acordo com a Divisão de Promoção da Língua Portuguesa do Itamaraty, dos oito países membros da CPLP, apenas Angola e Moçambique ainda não ratificaram o acordo. 

Os próximos passos do Senado - Agora, os senadores se articulam para criar, nos próximos dias, um grupo de trabalho na Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Casa para acompanhar o assunto. A proposta do senador Cristovam Buarque é que o grupo seja misto, formado por senadores e deputados. “Para nós, ficou claro que existiu pressa na implantação do acordo. E precipitação sempre dá errado. Nosso objetivo é melhorar o acordo e não impedir que ele entre em vigor”, afirma.

Um dos objetivos dos parlamentares, de acordo com o senador Paulo Bauer, é realizar uma série de reuniões para que sejam esclarecidas as confusões em torno das novas normas. “Precisamos descobrir se os problemas têm soluções, se podemos fazer mudanças sem ferir o acordo e a nossa língua. Por enquanto, as novas regras estão afrontando a língua”, diz.

Mas, de acordo com a senadora Ana Amélia, o pedido de anulação do acordo não está descartado, já que a partir do próximo ano, nos livros didáticos, vestibulares e concursos públicos as novas normas passam a ser obrigatórias. “Podemos tomar uma posição mais firme em relação ao acordo, como propor o fim do acordo ou pedir o adiamento dele, para que não entre em vigor a partir de janeiro de 2013”.

Derrubar o acordo ortográfico, ressalte-se, seria jogar dinheiro público fora. Antes de decidir se seguirá por caminho tão radical, diz Ana Amélia, o Senado quer acompanhar como está a discussão a respeito do acordo nos outros países. Durante a audiência pública, além do adiamento da implantação do acordo, foi proposta também uma nova reunião internacional, com representantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa para todos os pontos do novo texto sejam rediscutidos.

O desacordo em Portugal - Portugal tem até dezembro de 2014 para concluir o processo de implantação da nova grafia. Mas lá o acordo ortográfico ainda enfrenta muita resistência. Tanto que os alunos portugueses só começaram a aprender as novas regras neste ano - três anos depois de as novas regras terem sido acordadas. 

Apesar de se dizer a favor do acordo, o secretário de estado da Cultura do país, o escritor Francisco José Viegas, tem defendido mudanças no texto assinado em 2009. Em recente entrevista, ele afirmou que é preciso promover pequenas alterações pontuais, “sobre o que é pronúncia culta, pronúncia corrente e a sua correspondente ortografia”. 

A controvérsia sobre o acordo voltou à tona em Portugal depois que o poeta Vasco Graça Moura, ao assumir, em fevereiro, o cargo de diretor do Centro Cultural de Belém - de uma das mais importantes instituições culturais do país, determinou que fosse suspensa a aplicação do acordo ortográfico nos serviços sob sua tutela. Circula também na internet uma petição para que o parlamento português vote o fim do acordo.


#FicaDica


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Convocação


Foto extraída do jornalatromba.blogspot.com


Na próxima terça, 15, os professores e técnico-administrativos da UERN realizarão uma caminhada com panfletagem pelas ruas do centro de Pau dos Ferros. A atividade é mais uma ação do Comando Unificado de Greve para informar a população sobre o momento da greve dos servidores da UERN, que exigem o cumprimento do acordo da pauta de reivindicação da campanha salarial do ano passado. A marcha terá início às 9h30.

A caminhada será precedida por uma reunião às 8h30 no Campus da UERN (CAMEAM). De lá, partiremos em carreata até o local da concentração que acontecerá na Avenida Getúlio Vargas (Em frente ao Restaurante Popular), quando seguiremos em caminhada pelas ruas do centro da cidade.
É fundamental a adesão e participação de todos nesta caminhada. Precisamos defender os direitos e a valorização do profissional da educação.

8h30 – Reunião no CAMEAM
9h – Carreata até a Av. Getúlio Vargas
9h30 – Início da Caminhada

DESRESPEITO SE COMBATE COM MOBILIZAÇÃO.
QUEM LUTA CONQUISTA
PARTICIPE!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Presentei o seu amor com arte


Cabine telefônica vira pequena biblioteca

Os moradores da cidade de Cunning, na Grã-Bretanha descobriram uma nova maneira de lidar com a escassez de bibliotecas em sua área, transformando um telefone antigo caixa vermelha em uma troca de livros.
Livro caixa: Os moradores da vila de Somerset Westbury-sub-Mendip esperam na fila para usar a menor biblioteca do país, que foi convertido de uma caixa de telefone antigo vermelho

O telefone do quiosque ex-BT foi transformado a partir de uma central telefônica para a menor biblioteca da Grã-Bretanha por residentes na cidade e agora a pequena biblioteca possui em torno de 100 títulos.

Boa leitura: A caixa de telefone agora abriga títulos de livros de culinária para os clássicos e sucessos de livros infantis

Os moradores se uniram para criar a caixa de livro depois de seu serviço de biblioteca móvel foi cancelada.

A junta de freguesia adquiriu a caixa, um projeto Giles Gilbert Scott K6, em R $ 1, e residentes na vila de Somerset Westbury-sub-Mendip colocaram prateleiras de madeira dentro e doaram seus próprios livros.



A biblioteca de caixa de telefone está aberto todos os dias durante 24 horas e é iluminada à noite. Existe um controle regular sobre ele para ver se alguns títulos não estão se movendo. Estes são, então, enviados a uma loja de caridade para manter a coleção da caixa de telefone novo.



BT recebeu 770 pedidos de comunidades para adotar um quiosque e até 350 caixas telefônicas antigas foram entregues aos conselhos paroquiais.

terça-feira, 1 de maio de 2012

União libera R$ 606,8 milhões para educação básica



Recursos de R$ 606,8 milhões estão liberados para estados e municípios que recebem complementação da União referente ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os valores, liberados nesta segunda-feira, 30, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), correspondem à quarta parcela do ano.

A complementação da União contempla os estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí, e respectivos municípios cuja arrecadação não permite atingir o valor mínimo por aluno estabelecido pelo fundo para este ano, de R$ 2.096,68.

Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de vários impostos e transferências constitucionais. Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados no pagamento de profissionais do magistério em efetivo exercício: professores, diretores e orientadores educacionais. O restante é usado em despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, como pagamento de outros profissionais ligados à educação (auxiliares administrativos e merendeiras), formação continuada de professores, aquisição de equipamentos e construção de escolas.

Merenda
Também foram liberados nesta segunda-feira a estados e municípios os recursos para a merenda e o transporte escolares. São R$ 269,5 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), referentes à terceira parcela, para atender 43,5 milhões de estudantes matriculados em creches, pré-escola, ensino fundamental e médio e turmas de educação de jovens e adultos.

Do total, R$ 170,9 milhões destinam-se a redes municipais e R$ 98,6 milhões a estaduais. O orçamento do programa para este ano é de R$ 3,3 bilhões. Os recursos são transferidos em dez parcelas mensais, considerados 200 dias letivos.

Transporte
Do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), o repasse chega a R$ 64,2 milhões. O dinheiro chega a estados e municípios em nove parcelas, entre março e novembro, para atender estudantes da educação básica residentes na zona rural. A transferência é automática, sem necessidade de convênio, e destina-se ao custeio de despesas com consertos mecânicos, combustível e terceirização do serviço de transporte escolar, entre outras. O orçamento do programa para este ano é de R$ 644 milhões.

Entenda mais sobre a Educação Básica: http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-basica



Matéria publicada no portal Brasil, 30/04/2012  - Fonte: MEC

Convite

É com alegria que acabo de receber do amigo e conterrâneo Cornélio Freire o convite abaixo.


Querido Cornélio, na impossibilidade de estar presente neste tão especial momento, envio daqui, da sua terrinha, o meu desejo de que o Senhor  abençoe a sua jornada nesse novo caminho que ora se inicia. Parabéns por cada conquista. Saiba que és para todos nós apodienses, sinônimo de luta, humildade e fé.
Que Deus esteja sempre com você!

Hoje também é o Dia da Literatura Brasileira




Em 1º de Maio de 1829, nascia em Fortaleza, José Martiniano de Alencar, o nosso José de Alencar, jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro.

Pai de "Senhora", "Iracema", "O Guarani" entre outros tantos romances que escreveu.

Em sua homenagem é comemorado hoje o Dia da Literatura Brasileira.

VIVA NOSSOS AUTORES BRASILEIROS!!

Twittada do Dia



"Verdade seja dita: o movimento #RosalbaVergonhadoRN ocupa lugar de destaque no TT até que outra panicat resolva raspar o cabelo ao vivo."


Homenagem ao Dia do Trabalhador


Os Ses do Trabalhador