quarta-feira, 17 de julho de 2013

O Pessoal do Tarará apresenta o espetáculo 100 palavras


 


O Grupo de Teatro O Pessoal do Tarará prepara mais um final de semana com apresentações em sua Sala de Espetáculos Ludmila e Rosi, e agora com o espetáculo 100 Palavras. As apresentações acontecerão sexta e sábado, sempre às 20h. Esta comédia tem classificação livre.


Neste espetáculo O Pessoal do Tarará dá prosseguimento ao seu projeto de pesquisa, em cima de uma dramaturgia do corpo, onde abre mão da linguagem verbal, sendo, para o grupo, a conclusão de uma pesquisa anterior, iniciada no espetáculo O Pulo do Gato (2009).



A montagem é feita para apresentação nos mais variados espaços, desde circos, rua, sala e até palco italiano. São vários quadros, onde O Pessoal do Tarará investe, desta vez, numa comédia com tom de desenho animado, sendo influenciado pelos desenhos do Pateta, do Tom e Jerry, e da revista em quadrinho, que pode ser percebida nos corpos dos atores.



O Pessoal do Tarará neste espetáculo abusa de seu dedicado e delicado trabalho de ator, já que tudo o que chega ao público, é produzido pelo próprio ator.



O espetáculo não dispõe de um texto escrito, mas de um texto apropriado pelo ator, que se dá pela via corporal, com o palco vazio. É deste vazio, desta pobreza de elementos cênicos, que nasce um teatro rico, a partir do corpo do ator. Durante o espetáculo, o roteiro que os autores cumprem levam o público a criar a sua própria dramaturgia, à medida em que as cenas acontecem.


SALA DE ESPETÁCULOS - O novo espaço do grupo tem sido movimento todas as sextas e sábados, se tornando uma opção para os mossoroenses que gostam de teatro, e querem assistir a um espetáculo num espaço aconchegante, climatizado, para 60 pessoas sentadas confortavelmente. O público próximo aos atores é um diferencial da proposta do espaço, que veio para se tornar um espaço para espetáculos intimistas. "Queremos, aos poucos, que Mossoró se aproprie do espaço, e que possamos ter outros grupos, outros espetáculos, e cada vez aumentando nossa agenda, que no momento dispõe de dois dias para que o público vá se acostumando. Convidamos as pessoas que ainda não conhecem para participar de nossas programações", explica o ator e diretor Dionízio do Apodi.

100 Palavras (ou Uz kra d'ku nupal kunu)
Elenco: Igor Moreira e Maxson Ariton
Direção: Dionízio do Apodi
Sala de Espetáculos Ludmila e Rosi
Sexta (19) e sábado (20) às 20h
Inteira - R$ 12,00; meia - R$ 6,00 e artista - R$ 5,00
Classificação Livre
Endereço: Avenida Abel Coelho, 160, Abolição III, em frente ao Sindicato dos Bancários

terça-feira, 16 de julho de 2013

Será que a UERN em Apodi é viável?*


Será que é a hora mesmo? Será que o tempo não passou? Será que esse pedido antigo não se torna mais uma simples reivindicação, mais uma exigência? Os fatos comprovam: temos um número considerável de pessoas com curso superior que são filhos da nossa Terra, mas que precisaram sair daqui para adquirirem esta formação. Outros, se sujeitaram a passar 04, 05 ou 06 anos saindo de 17 horas e voltando à meia noite para casa nos ônibus que levam diariamente estudantes de nível superior a Mossoró (agora a Caraúbas) para assistir aulas. No caminho de ida e volta: perigos, sono, cansaço, fome, falta de apoio, medo, preocupação dos pais. Pensamentos e sentimentos dos mais dolorosos dos estudantes e das famílias emergiram e ainda emergem, porque a situação é a mesma de muitos e muitos anos de carência de uma instituição de ensino superior em nossa Apodi. 

Se é viável? É isso que vale para o CONSUNI da UERN? Estudantes nós temos. A viabilidade se comprova com isto. Dinheiro não falta, não importa se existe Campus que precisam ser reformados, reformem-os, exijam isso dos administradores públicos que lidam com nosso dinheiro. Está vendo dona Rosalba Ciarlini, nós precisamos de uma resposta. 

APODI PRECISA! NOSSOS FILHOS E FILHAS PRECISAM, NOSSOS NETOS E NETAS ALMEJAM; E NOSSO MUNICÍPIO MERECE.


Profª. Mônica Freitas


Título sugerido pela proprietária do Blog

ELOGIO É SAL NA RELAÇÃO

Meu amigo preparou o almoço. Uma massa pesto maravilhosa.

Quando sua esposa apareceu em casa, fui elogiar:

— Seu marido é um autêntico chef italiano. Cozinhou uma massa e tanto.

Adivinha o que ela respondeu?

— Assim é fácil, qualquer um faz, ele usou molho pronto.

Em vez de comemorar o capricho do marido, ela desdenhou. Ela subestimou. Ela colocou o sujeito para baixo. Ela diminuiu a importância do ato.

De repente, nem percebemos o quanto rebaixamos quem a gente ama.

Pelo pretexto da sinceridade. Pelo pretexto da espontaneidade.

É um desejo de desmascarar totalmente dispensável, é um desejo de ser mais verdadeiro do que a verdade totalmente desnecessário.

A pessoa se esforça em ser gentil e agradar e não respeitamos a tentativa, não reconhecemos a intenção.

Temos que avacalhar, mostrar que o outro não é perfeito, expor fraquezas publicamente, entregar os defeitos. Para quê?

Devia ser o contrário. Os casais deviam se proteger, deviam se cuidar, deviam se unir pelas virtudes.

Os casais deviam se incentivar, se elogiar, se respeitar.

Acordar e já escolher algo bom a ser dito, algo bom a ser sublinhado. Não alimentar o rancor já no café da manhã.

O mundo do trabalho já é tão cheio de crítica, o mundo do trabalho já é tão perverso, não é justo maltratar nossa família.


Fabrício Carpinejar

MEC propõe fusão de disciplinas do ensino médio

O Ministério da Educação prepara um novo currículo do ensino médio em que as atuais 13 disciplinas sejam distribuídas em apenas quatro áreas (ciências humanas, ciências da natureza, linguagem e matemática).

Ilustração: Folha

Mudança é boa, mas difícil de aplicar, dizem educadores
Enem será o modelo do novo currículo, afirma Mercadante

A mudança prevê que alunos de escolas públicas e privadas passem a ter, em vez de aulas específicas de biologia, física e química, atividades que integrem estes conteúdos (em ciências da natureza).

A proposta deve ser fechada ainda neste ano e encaminhada para discussão no Conselho Nacional de Educação, conforme a Folha informou ontem. Se aprovada, vai se tornar diretriz para todo o país.

Editoria de arte/Folhapress

Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os alunos passarão a receber os conteúdos de forma mais integrada, o que facilita a compreensão do que é ensinado.

"O aluno não vai ter mais a dispersão de disciplinas", afirmou Mercadante ontem, em entrevista à Folha.

Outra vantagem, diz, é que os professores poderão se fixar em uma escola.

Um docente de física, em vez de ensinar a disciplina em três colégios, por exemplo, fará parte do grupo de ciências da natureza em uma única escola.

Ainda não está definida, porém, como será a distribuição dos docentes nas áreas.

A mudança curricular é uma resposta da pasta à baixa qualidade do ensino médio, especialmente o da rede pública, que concentra 88% das matrículas do país.

Dados do ministério mostram que, em geral, alunos das públicas estão mais de três anos defasados em relação aos das particulares.

Educadores ouvidos pela reportagem afirmaram que a proposta do governo é interessante, mas a implementação é difícil, uma vez que os professores foram formados nas disciplinas específicas.

O secretário da Educação Básica do ministério, Cesar Callegari, diz que os dados do ensino médio forçam a aceleração nas mudanças, mas afirma que o processo será negociado com os Estados, responsáveis pelas escolas.

Já a formação docente, afirma, será articulada com universidades e Capes (órgão da União responsável pela área).

Uma mudança mais imediata deverá ocorrer no material didático. Na compra que deve começar neste ano, a pasta procurará também livros que trabalhem as quatro áreas do conhecimento.

Organização semelhante foi sugerida em 2009, quando o governo anunciou que mandaria verbas a escolas que alterassem seus currículos. O projeto, porém, era de caráter experimental.


Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Recesso é Direito Legal

Como se não bastasse não obedecer as Leis, nem as determinações Judiciais, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte tenta fazer colocar uma mera determinação da Secretaria de Educação acima da Lei que altera o Estatuto e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos profissionais do Magistério Público do RN. O SINTE-RN reafirma: o recesso deve ser cumprido sem reposição de aulas. A Lei está do nosso lado!


Qual é a cara da educação básica no Brasil?

Os gastos do governo com educação são altos, mas os resultados deixam a desejar; veja alguns dados sobre o ensino fundamental no Brasil. 


Como sempre falo, o que falta na educação brasileira não é dinheiro, é gestão.



Apuração: Amanda Previdelli
Design: Beatriz Blanco
Fonte: Unesco e QEdu

Apodi grita: Eu QUERO A UERN!



Iniciado nas redes sociais, o movimento em prol da implantação de um campus da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN - em Apodi, começa a tomar corpo e se prepara para ir às ruas. O movimento apartidário, denominado: EU QUERO A UERN EM APODI, representa um antigo desejo da população apodiense e da região Oeste, que alimenta há décadas o sonho de ter em seu território um campus universitário. 

Este sonho sobrepõe-se à utopia, uma vez que se sustenta em argumentos fortes. Um deles é que, atualmente, mais de 600 estudantes se deslocam diariamente de Apodi a Mossoró para estudar, um número que, se já parece significativo, também não é estável. A cada ano, cresce consideravelmente o número de estudantes apodienses aprovados em seleções de vestibulares em outras cidades, como Mossoró e Pau dos Ferros, onde a UERN possui campi. 

Outro ponto que deve ser lembrado é que a atual estrutura da UERN em Apodi se limita a um Núcleo, com três cursos: Letras, Educação Física e Matemática, cujas condições são muito precárias, uma vez que o espaço, que já é limitado, precisa ser dividido com uma escola de ensino infantil e fundamental menor. Isso sem falar, no fato de os docentes serem de outros municípios e diariamente precisarem se deslocar para dar aulas na cidade.

Não se pode esquecer também que Apodi é uma cidade polo da região e, como tal, merece ter um Campus, com estrutura própria que beneficiará não apenas os apodienses, mas também várias cidades, como Felipe Guerra, Caraúbas, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes, dentre outras.

Faz-se necessário destacar ainda que já se encontra à disposição da UERN, um terreno de 5 hectares, cedido pelo Poder Público Municipal, para a construção de um Campus em Apodi. Contudo faltam recursos para a sua efetivação, o que, segundo o Reitor Milton Marques, se dá por falta de vontade política.

Diante disso, a população apodiense decidiu se mobilizar, afim de chamar a atenção da classe política estadual para esta que foi uma das bandeiras mais defendidas pelos candidatos ao executivo estadual e legislativo estadual e federal, nas últimas eleições. 

Grupo reunido, na CDL, traçando planos para o movimento #EU QUERO A UERN EM APODI

Os apodienses encontraram nas redes sociais uma forma de reivindicar as promessas de campanha dos seus representantes. Em poucos dias, a mobilização cresceu e tem repercutido bastante na imprensa estadual. Agora o grupo sai da virtualidade e parte para as escolas, jornais, emissoras de rádio, TVs e prepara-se para a militância nas ruas, visando conquistar um apoio ainda maior da população para esta causa tão legítima.


AGENDA
Ontem, na CDL - Apodi, o grupo realizou o seu primeiro encontro e traçou as diretrizes para o movimento. E já agendou para SÁBADO (13), às 9h, na CASA DE CULTURA DE APODI, uma segunda reunião, para deliberar sobre o andamento da mobilização e definir novas ações que devem culminar com o grito nas ruas de EU QUERO A UERN EM APODI.


O movimento convida ainda toda a população a encher as caixas de e-mails dos deputados estaduais com mensagens, reclamando, solicitando e/ou exigindo que estes apoiem os apodienses na luta pelo campus.