sábado, 31 de dezembro de 2011
Feliz Ano Novo
Carlos Drummond de Andrade, resume perfeitamente a melhor RECEITA DE ANO NOVO.
Um FELIZ 2012 a todos os meus amigos.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Para refletir
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Um pouco de poesia...
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Carlos Drummond de Andrade; Imagem de Iza Sanz)
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Agradecimento...
Abro um espaço hoje, aqui, para agradecer o lindo cartão de natal que me fora enviado pelo IDE - Instituto de Desenvolvimento da Educação.
O meu sincero agradecimento àqueles que fazem esta importante ONG, promotora de tão relevante trabalho em prol de uma educação básica de qualidade para todos. Agradeço ainda por todo apoio, incentivo e reconhecimento de nosso humilde trabalho à frente da AEL - Academia Estudantil de Letras.
Que, em 2012, possamos estender e fortalecer ainda mais a nossa parceria na luta por uma educação pública cada vez melhor para nossas crianças e adolescentes.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Quem canta seus males espanta...
Colorir Papel
Jammil e Uma Noites
É um vento que passa e que leva
Raia o brilho de cor amarela
Planta o pé no chão
O amor dando volta na terra
Arco íris de luz aquarela
Banda coração
Vamos ver o pôr do sol
Me dê a mão
Uma estrela só
Não é constelação
Sem destino vamos juntos
Passear feito nuvens no céu
Derramar a tinta colorir papel
É um vento que passa e que leva
Raia o brilho de cor amarela
Planta o pé no chão
O amor dando volta na terra
Arco íris de luz aquarela
Banda coração
Vamos ver o pôr do sol
Me dê a mão
Uma estrela só
Não é constelação
Sem destino vamos juntos
Passear feito nuvens no céu
Derramar a tinta colorir papel
E amanhecer nós dois
Perfume, bem me quer
Tem biscoito, queijo, bolo
Leite no café
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Sou como um livro
Sou como um livro.
Há quem me interprete pela capa.
Há quem me ame apenas por ela.
Há quem viaje em mim.
Há quem viaje comigo.
Há quem não me entenda.
Há quem nunca tentou.
Há quem sempre quis ler-me.
Há quem nunca se interessou.
Há quem leu e não gostou.
Há quem leu e se apaixonou.
Há quem apenas busca em mim palavras de consolo.
Há quem só perceba teoria e objetividade.
Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim.
[Autor Desconhecido]
Sai resultado do Concurso Escola de Leitores
O Instituto C&A divulgou esta semana, o resultado da segunda edição do Concurso Escola de Leitores. Das muitas escolas municipais de Natal que se inscreveram, cinco escolas foram selecionadas. Foram elas: Estudante Emmanuel Bezerra com o projeto “EMEEB: Descobrindo os encantos da leitura”; Professor Amadeu Araújo com o trabalho “Estação da Leitura”; Celestino Pimentel com “Leitores e livros em movimento”, Santos Reis “ Mergulho literário”; Jornalista Erivan França com o projeto “Vivenciando a leitura na escola, para a vida”.
As escolas vencedoras receberão até R$12 mil para o desenvolvimento do projeto de leitura, bem como formação e acompanhamento técnico para a implementação da proposta. Os selecionados ganharão, ainda, uma viagem de intercâmbio para a Colômbia, país que tem se firmado como referência em promoção da leitura na América Latina, particularmente por seu sistema de bibliotecas públicas.
O Concurso Escola de Leitores é uma ação do Programa Prazer em Ler do Instituto C&A , parceiro do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), e tem como objetivo mobilizar as comunidades escolares para implantação, aprimoramento e consolidação de projetos de promoção de leitura literária e de formação de leitores de literatura nas redes públicas de educação do país.
Projeto Rede Potiguar de Escolas Leitoras
Com exceção da Escola Municipal Professor Amadeu Araújo, todas as escolas de Natal que ganharam o concurso integram o Projeto Rede Potiguar de Escolas Leitoras, outra parceria do Instituto C&A. O principal objetivo desse projeto é a implementação da Política Estadual de Promoção de Leitura Literária nas Escolas Públicas do Estado do Rio Grande do Norte e conta com 145 escolas participantes.
Clique aqui e conheça todas as escolas contempladas no concurso http://www.escoladeleitores.org.br/vencedores.pdf
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Erro ortográfico "concerteza" é o maior mico
A língua portuguesa, antes de ser uma disciplina escolar, é um idioma e como tal é bastante complexa, afinal a língua é um organismo vivo e que está em constante transformação. Não é à toa, pois, que há os que a acham difícil de aprender, mas também há os defensores de que ela não é tão complicada assim.
No meio deste caminho, está o perfil @NaoAoConcerteza no Twitter, que fica atento aos "erros" mais grosseiros cometidos na rede social. Quando algum equívoco linguístico surge no Twitter, o @NaoAoConcerteza logo retwitta para todos os seus seguidores.
O nome do perfil, inclusive, decorre de uma mania que o brasileiro tem de juntar as palavras "com" e "certeza" em uma mesma expressão atroz: "concerteza".
Portanto, você que usa o Twitter, muito cuidado com o que escreve, pois você pode acabar sendo retuitado pelo @NaoAoConcerteza.
O perfil pode não lhe ensinar a escrever corretamente, mas certamente lhe ajudará a perceber que escrever errado é o maio mico.
O perfil pode não lhe ensinar a escrever corretamente, mas certamente lhe ajudará a perceber que escrever errado é o maio mico.
Clique aqui, e veja alguns casos de pessoas que atropelaram a gramática, enforcaram a ortografia e, por causa disso, receberam um tratamento especial do @NaoAoConcerteza. Você vai dobrar a língua de tanto rir.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Convite chegando...
Convite recebido e repassado aqui com muita alegria. Amanhã (13 de dezembro), a POEMA - Poetas e Prosadores de Mossoró reunirá vários artistas para festejar o aniversário de 99 anos do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. O encontro será a partir das 05:30, na COBAL.
E viva a Gonzagão, o rei do baião!
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Quinta Romântica
Aventuras do Menino Danta e seu amigo Guerra
Por William Guerra*
CAPÍTULO XXXIII
A Delegacia nunca tinha ido tão assediada.
Era
quase toda Verdejante em peso tentando compreender o que se passava.
Afinal encontraram uma pista: um cavalo preto com todos os seus
apetrechos e adornos. Selado e pronto para correr no meio do mundo.
Ouvia-se o vozeirão do delegado Luiz Marchante:
- Silêncio! Deixa o menino falar. Conta a sua história!
O zum zum zum era geral. Um menino? Que tinha a ver um menino com o cavalo encontrado?
Era
o que se passava na cabeça das pessoas presentes. O que queriam agora,
todos que se encontravam naquelas imediações, era que danado de menino
era esse. Quem, afinal, é esse menino? E o que tem a ver em toda essa situação na morte do coronel Chico Pinto?
O silêncio reinou na sala do delegado e, assim, puderam ouvir bem claramente o menino falar:
-
Eu fui andando pela parede do muro do sobrado. Estava querendo matar
uns calangos com aminha boladeira. E vi o cavalo lá, amarrado.
O delegado apressado, indagou:
- Você estava sozinho? Depois que viu o cavalo, qual a sua providência?
O menino respondeu:
- Era só eu mesmo. Sozinho. Quando avistei o cavalo desci correndo fui avisar a minha mãe.
Todos se entreolharam. Ninguém sabia o que dizer. Mas o menino continuou:
- O cavalo estava com a mochila comendo milho. Aí, avistei uma pessoa se mexendo por trás da porta da cozinha.
Nesse
ponto a atenção foi redobrada pelos presentes. Vale salientar que na
sala, além do delegado, estavam: o prefeito Lucas Pinto, padre Benedito,
Adrião Bezerra e a mãe do garoto que veio a desvendar quem matara o
Coronel Chico Pinto.
O perfeito Lucas Pinto, apressou na pergunta:
-Deu para saber quem era a pessoa?
O menino colheu os ombros, respondeu:
- Uma mulher.
Ouviu-se um “oh” sonoro passando de boca em boca até lá fora repercutiu no meio da multidão.
Adrião Bezerra, mais astuto, batendo com a bengala no chão, olhando para o peralta e ainda acrescentou a seguinte pergunta:
- Mulher nova, ou mulher velha?
A resposta de menor veio imediatamente:
- Nem velha, nem nova.
Houve
um acesso de riso entre as pessoas. Tudo que Adrião Bezerra queria
despistar, descontrair, porque o interrogado, menor de idade, poderia
ser pressionado para enveredar noutros caminhos.
Lá
fora Danta e Wilson escutavam o que os demais falavam, depois de cada
resposta do menino que se encontrava em interrogação policial. E, com
cada comentário, Wilson exclamava;
- Vixe!
Danta calado. Esperando o desfecho de tudo.
Padre Benedito, batendo na mesa, argumentou:
- Delegado, o negócio é o seguinte: o senhor vai até à casa de dona Socorrinha e pergunta o que ela fazia naquele sobrado!
Os
olhares, como automaticamente puxados por forças invisíveis, se viraram
todos em direção ao padre. O delegado lhe fez a pergunta:
- Que é que o senhor está insinuando, padre?
Padre Benedito coçou o local da tonsura no alto da cabeça, respondeu entre irônico e engraçado:
- É que Socorrinha tem um chamego com Roldão...
Aí a admiração foi mais intensa ainda. O prefeito Lucas Pinto, voz meio fanhosa conseguiu gritar:
- Que!?
O padre riu. Pediu calma. E começou a relatar:
-
Sinhazinha namora Roldão. O cavalo ali pertence a Roldão. Logo, se este
menino viu o cavalo de Roldão e uma mulher na porta da cozinha, era
Socorrinha que levava comida, não só para Roldão, mas também para o
cavalo...
Rodos ficaram de queixo caído. Que dedução!? Que raciocínio, que inteligência!
O delegado Luiz Marchante, para não ficar atrás naquela revelação bombástica, tentou se defender:
-
Bem que eu desconfiava. Desde a hora em que a mãe do menino me disse
que era um cavalo preto, suspeitei de Roldão. Mas garanto que ainda não
sabia que Sinhazinha namorava Roldão.
Havia
um boateiro, que talvez fosse mesmo Elísio Pinto, pai dos mudos, que
estando lá dentro, na sala, ouvia o que cada um dizia, corria à uma
janela repleta de curiosos e mexericava o que acabara de ouvir, com um
detalhe, aumentando em alguns pontos.
Assim,
mesmo os verdejantenses que não conseguiam escutar o que se conversava
lá dentro e tudo o que se passava de gestos e contras-gestos, ficavam
sabendo na hora, e com riqueza de detalhes.
Dessa feita, cá, do lado de fora da delegacia, multidão em alvoroço, corriam os mais variados comentários:
- Roldão matou Chico Pinto.
- Mas por quê?
- Alguém mandou.
- Quem?
- Não vou falar mais nada, senão sobra para mim.
- Pois eu falo: Coronel Dito Saldanha.
- Não, dizem que foi coronel Luis Leite.
Nesse grupo de palradores, estavam Danta e Wilson, e este último exclamou:
- Vixe!
Mas
lá na sala do delegado apesar do valor intenso, a coisa começava a
esfriar. Fizeram os planos de interrogarem Socorrinha e obteriam dela a
verdade. Pronto. Outro grupo de soldado iria sair à caça de Roldão, que
não deveria estar muito longe, a pé pode até que ainda esteja na cidade.
Assim
ficou estabelecido. O escrivão levou a intimação até Socorrinha e ficou
marcada a audiência onde se deveriam ouvi-la na parte da tarde daquele
mesmo dia. O delegado agradeceu a presença de todos, que voltassem mais
tarde e, virando para o menino, falou:
-
O seu nome vai ficar para sempre registrado neste Processo. Se não
fosse por você, nunca a gente desvendaria o mistério da morte do Coronel
Chico Pinto.
O
menino ficou calado, cabeça baixa. O seu avô, Adrião Bezerra o pegou
pela mão e trouxe à porta e, rompendo a multidão, iam os dois caminhando
e todos mais curiosos e de olhos arregalados viam aquela cena. Alguém
comentou:
- Este Guerra tá em todas...
Por
incrível que pareça muitos aplaudiam a passagem do garoto conduzido
pelo avô. Alguns até passavam a mão em seus cabelos em desalinho. Guerra
impassível, nada dizia nada comentava. Apenas seguia no meio da
multidão até chegar num ambiente mais aliviado onde estavam Danta e
Wilson.
Guerra foi logo dando um alô aos amigos e uma espécie de desabafo:
- Ufa...!
Danta fez a pergunta principal:
- E aí, contou tudo?
O amigo convidou os dois para um banho na lagoa. Imediatamente aceito. Mas Wilson queria saber detalhes;
- Quem matou o coronel Chico Pinto, você sabe?
Guerra nada dizia. Desciam as barreiras até às margens daquela imensa bacia de água. Ainda Danta insistiu:
- Conta pelo menos quem matou Chico Pinto?
Guerra, para deixar os amigos tranqüilos, falou assim:
- Quem matou Chico Pinto eu não sei. Mas sei que o cavalo que avistei naquele quintal pertence a Roldão. Só.
- Vixe!
Foi o único comentário de Wilson. Os três caíram na água.
Enquanto
isso corria nos quatro cantos da cidade a notícia de que fora Roldão o
assassino do coronel Chico Pinto. Corria uma patrulha de muitos soldados
pelos quatro cantos da cidade vê se pegava o criminoso.
Restava, porém, aquela indagação no ar: a troco de que, Roldão praticou ato tão perverso?
Cada
um tentava adivinha o que realmente acontecia em Verdejante, nada se
sabia ao certo. Mas quem sabe mais tarde Socorrinha dava uma pista? Esta
caiu passou a ser prato cheio para as beatas.
Já se sabia dos comentários das três religiosas mulheres do lugar: Tilde, Cotó e Adofina.
Adofina:
- Despudorada!
Cotó:
- Nem mesmo deixou o marido defunto esfriar, já esquentando o rabo!
Tilde:
- Que pecadora, meu Deus!
E
as três, cada vez que tocavam o nome de Deus acompanhado de alguma
pecadora (ou pecador) declarada, se persignavam e ficavam com as mãos
postas, como quem implorando perdão ao Criador.
Socorrinha
foi pega de surpresa. Ao receber a intimação tratou de começar a
desmentir. Aquele menino malvado filho de Carrinho não viu ninguém. É
invenção do cabrito!
Sua
irmã a demoveu de sair acusando. Que dissesse a verdade que tratariam
de contratar o advogado rábula, Filástrio Lopes Correia Pinto para
defendê-la.
Assim
foi feito. O advogado se comprometeu em acompanhá-la à delegacia e não
permitiria que fosse indiciada no Processo. Mas tinha um entrave: Lucas
Pinto, o prefeito, irmão do coronel assassinado era quem mandava e
desmandava no delgado. Lucas Pinto dizendo: prenda, Luiz Marchante
prendia; mas se mandasse soltar, obedecia do mesmo jeito. Maneira que o
indiciamento de Socorrinha estava nas mãos do irmão de Chico Pinto, não
dependia de defesa de ninguém.
Todos
foram para suas casas almoçar, e como ninguém tinha mesmo o que fazer
em Verdejante, muitos curiosos já se encontrava em frente à delegacia
para assistirem a chegada de Socorrinha e todos os demais personagens,
bem como ouvirem o que ela teria para dizer ao delegado.
Um
emissário, por baixo do pano fora enviado por importante figura ao
prefeito. Lucas Pinto ouviu atentamente ao emissário: fazer com que o
depoimento de Socorrinha não fizesse parte do Processo, ou seja,
excluí-la como co-autora do crime.
O astuto político, com o dedo indicado no meio dos lábios, querendo dizer que se fizesse silencia, intuiu:
- Que ganho com isso?
O outro que preferiu ficar no anonimato, respondeu imediatamente:
- Apoio político por parte do nosso grupo. O senhor sabe de quem estou falando...
Lucas
Pinto disse que iria pensar até às quinze horas, meia hora antes do
depoimento de Socorrinha. Enviaria, também, um emissário à residência do
“chefe” que lhe propusera a barganha dizendo se: sim ou se não.
Apertaram
as mãos e o emissário de parte dos que defendiam Socorrinha foi-se.
Lucas Pinto ficou pensativo e pensando lá com os seus botões: “Isto diabo, botaram-me numa sinuca de bico esses impostores!”
Mas
assim que se fazia política em Verdejante: engolir sapos para se ter
uma vitória. O importante era vencer, não importava como.
E o prefeito cumpriu o prometido enviando o tal do “emissário” às hostes adversárias levando a sua resposta.
Danta,
Wilson e Guerra também se encontravam nas imediações da delegacia.
Guerra ainda era motivo de curiosidade dos verdejantenses, todos
tentavam uma prosa com o garoto que desvendou o mistério da morte de
Chico Pinto.
Quinze
horas em ponto, sol de rachar e o tempo abafado, previsão de muita
chuva mais tarde, chegam à delegacia Socorrinha acompanhada do advogado
pro visionado (assim que se explicava), sua irmã, mulher de poderoso
comerciante local e todos os demais componentes que, pela manhã,
participaram do interrogatório do menino Guerra. Elísio Pinto, o
boateiro, desta vez não pôde penetra o recinto, mesmo suplicando ao
prefeito, seu parente que intercedesse na sua pretensão. Nada feito. Foi
motivo de piadas e zombarias por parte de alguns presentes. Mas,
contudo, arranjou um bom local na janela principal, embora o sol fizesse
quase ferver o parapeito da mesma.
Uma
notícia percorreu, feito raio no meio da mata, informando que a policia
havia capturado Roldão, o traziam, já, rumo à delegacia. O burburinho
foi geral. O delegado impôs silencia e começaria, imediatamente, o
depoimento de Socorrinha, mas foi impedido, o prefeito falou:
-
Um momento, delegado. Não seria o caso do senhor deixar o depoimento
desta testemunha para outra oportunidade, tendo em, vista que se diz por
aí que Roldão foi preso?
O delegado já estava pronto para consentir, foi impedido, também, de falar:
- Calma! E o que tem a ver o depoimento de Socorrinha com a prisão de Roldão? E não me façam citar aquele famoso ditado!
Foi a voz de um homem polêmico e teimoso que se ouviu, Adrião Bezerra, para colocar mais lenha na fogueira.
Pela terceira vez o delegado ia dizer alguma coisa, tomou-lhe a palavra padre Benedito Basilio Alves:
-
Senhor delegado! Estou aqui porque fui convidado para acompanha este
caso escabroso e cheio de contradições. Mas se o senhor que deixa-lo
mais contraditório ainda, por que não diz logo para todo mundo que o
caso está encerrado?
O delegado pigarreou, retirou o chapéu do panamá da cabe, coçou o cocuruto e:
-
Pronto. Decido: Socorrinha não precisa mais depor, Roldão já deve está
chegando para ficar trancafiado. Vamos agora ouvi-lo numa outra
oportunidade e remeter o inquérito para a Justiça. Reunião encerrada.
As discussões tomaram boa parte da tarde. Socorrinha voltou para casa, enquanto o povo saía chateado dizendo:
- Aí tem marmelada.
- Tanto de um lado como de outro.
- Quem morreu foi quem se enterrou.
___________________________________________
DESCULPAS:
passamos uns dias sem o e-mail, foi umsufoco,arranjamos ascoisas eagora
retomamos a nossa história,que deverá acbar ainda em dezembro.
Publicaremos capítulos diariamente: Rokátia e eu publicaremos chamadas
no facebook e no Blog. Obrigado.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Está chegando a hora!!!
Dias 09 e 10 de dezembro, Apodi sediará o seu primeiro Festival de Verão. O evento acontecerá no Terminal Turístico da Lagoa e terá como atrações: Ricardo Chaves, Limão com Mel, Forró Danado, Soul Pop, Bakulejo, Tete Pessoa e Forró Vamus Xamegar.
Este é mais um mega realização da D'Sena Eventos e você não pode perder. Adquira já seu abadá, ao preço de 50,00 (pista) e 75,00 (vip), na sede do evento.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Redes sociais: aliadas da aprendizagem
Sou chamada por alguns colegas de "professora internética". O apelido advém do fato de eu, literalmente, estar sempre conectada com as novas tecnologias. Faço isso porque acredito que as NTICs, além de grande relevância social, podem ser também importantes ferramentas na prática educativa. Quando digo prática educativa, refiro-me tanto à minha formação (meus estudos, cursos, mestrado, pesquisas, etc), quanto à minha atuação profissional, em sala de aula.
Parece-me cada dia mais evidente que, no futuro, a educação ocorrerá num espaço criado pela combinação de computadores e telecomunicações. É bem provável que o processo ensino-aprendizagem ocorra de forma online, mediatizado e apoiado por redes de computadores e, nós, educadores, precisamos estar preparados para melhor explorar todos esses instrumentos que estarão (se é que já não estão) à disposição de nossos alunos.
Em vista disso, peço licença aos meus queridos e-leitores, para reproduzir abaixo uma matéria de outubro de 2011, em que a Revista Nova Escola apresenta dicas de como o professor pode transformar as redes sociais em aliadas no processo de aprendizagem. Então, boa leitura, pessoal!
Em vista disso, peço licença aos meus queridos e-leitores, para reproduzir abaixo uma matéria de outubro de 2011, em que a Revista Nova Escola apresenta dicas de como o professor pode transformar as redes sociais em aliadas no processo de aprendizagem. Então, boa leitura, pessoal!
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Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem
Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, noFacebook ou no Google +?
Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?
Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz.
Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".
Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa.
A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:
1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.
2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos
As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.
3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.
4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.
5. Organize um chat para tirar dúvidas
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, doMSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.
Cuidados a serem tomados nas redes
- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.
- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.
Fonte: Revista Nova Escola. Out. 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Quem canta seus males espanta...
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo os meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que o arco-íris
Risca ao levitar
Que aprendi vendo os meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que o arco-íris
Risca ao levitar
Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
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