É claro que para ser uma borboleta e poder voar pelos jardins da cidade precisamos passar por transformações radicais na nossa vida. Uma dessas transformações pode ser a maneira como vemos a nós mesmos.
E como nos vemos? Como lagarta ou como borboleta?
O filme “O Circo Borboleta” nos dá a impressão de que nunca deixaremos de ser uma lagarta, ela será sempre parte daquilo que nós somos. No entanto, revela que abandonando o casulo do nosso preconceito, podemos sim, nos ver e ser vistos voando com a mesma beleza que voam as borboletas.
Com uma trilha sonora leve e uma fotografia bem trabalhada, a obra é destinada a todos aqueles que precisam de incentivo para continuar na busca dos seus sonhos, mas também é uma boa opção para aqueles que desejam ver uma história de superação e ideais.
Com uma trilha sonora leve e uma fotografia bem trabalhada, a obra é destinada a todos aqueles que precisam de incentivo para continuar na busca dos seus sonhos, mas também é uma boa opção para aqueles que desejam ver uma história de superação e ideais.
Título: The Butterfly Circus (O Circo Borboleta)
Direção: Joshua Weigel
Roteiro: Eduardo Verásteguis
Ano: 2005
Duração: 20 minutos
O curta-metragem “ O Circo Borboleta” protagonizado por Nick Vujicic, ator espanhol que não possui pernas nem braços, possui como tema central a superação.
Nick Vujicic protagonista da curta |
O curta tem cerca de 20 minutos, e é dirigido por Joshua Weigel, narrando a história de Will, um deficiente físico que trabalha em um circo de aberrações. O jovem se sente acuado com seu trabalho, pois além de ser humilhado, é utilizado como motivo de chacota para as pessoas, que riem de sua dificuldade. A vida de Will começa a mudar quando o dono de um outro circo, o “da Borboleta” passa por seu espetáculo, e diz algumas palavras que mudam a percepção do rapaz sobre sua deficiência. O protagonista decide fugir daquele lugar, e se infiltra no carro do dono do circo. A partir daí, a vida do rapaz gira em torno da superação de seus medos, e de seus próprios preconceitos. Em uma narrativa que emociona, “ El Circo de las Mariposas” encanta pela forma singela que lida com o assunto.
O filme se divide em duas partes.
Na primeira, o protagonista é a atração principal de um circo de aberrações. Apesar de ser a maior condução do circo, o jovem Will não se sente feliz com a forma como é tratado pelas pessoas, e pelo dono do circo. Em suas apresentações, o rapaz é oferecido como “ a maior aberração do mundo”, pela sua deficiência. Os cidadãos, que assistem ao espetáculo, em um primeiro momento se demonstram assustados com ele, mas depois riem da sua deficiência do jovem, para depois, agem com repulsão.
Na primeira, o protagonista é a atração principal de um circo de aberrações. Apesar de ser a maior condução do circo, o jovem Will não se sente feliz com a forma como é tratado pelas pessoas, e pelo dono do circo. Em suas apresentações, o rapaz é oferecido como “ a maior aberração do mundo”, pela sua deficiência. Os cidadãos, que assistem ao espetáculo, em um primeiro momento se demonstram assustados com ele, mas depois riem da sua deficiência do jovem, para depois, agem com repulsão.
A Segunda parte se constitui do momento em que Will decide fugir do circo de horrores, e aceitar a proposta do dono de outro circo, “Circo das Mariposas”, que ao assistir uma apresentação sua, o convidou a mudar de vida.
A partir de então, a história deixa de seguir um roteiro clichê, para se constituir em uma bela narrativa, que lida com valores morais, e o preconceito. É possível perceber a moral da história no decorrer dos fatos, como na cena da cachoeira. Nesta cena, o protagonista decide atravessar o rio, para encontrar seus amigos de circo, que não o ouvem chamar. É possível observar a idéia central, de que aquela vitória é uma conquista que deve ser feita por ele mesmo, e ninguém pode interferir. Apesar de não possuir braços e pernas, Will resolve tentar atravessar, e descobre que aquilo que a seus olhos era impossível, não é tão difícil. Esta cena deixa bem clara a proposta do curta, de divulgar valores e mostrar que apesar das dificuldades, todos somos capazes.
O filme termina com um novo Will que desta vez não é mais um motivo de riso e sim de orgulho para as pessoas que o assistem em sua nova apresentação, e o aplaudem de pé.
O filme termina com um novo Will que desta vez não é mais um motivo de riso e sim de orgulho para as pessoas que o assistem em sua nova apresentação, e o aplaudem de pé.
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