segunda-feira, 22 de outubro de 2012

XI Fórum de Atualização e Educação em Diabetes




A cada cinco segundos, uma pessoa no mundo descobre que tem diabetes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). E os números continuam alarmantes. Estima-se que a doença já atinja mais de 246 milhões de pessoas no planeta e a previsão é que este número suba para 380 milhões em 2025. O caso é tão grave que o diabetes é tratado como epidemia nos EUA e na Europa, afirma o Presidente da Associação de Assistência ao Diabético e Hipertenso em Mossoró, Prof. Gledson Antonio Dias de Oliveira.. 

O Dia Mundial do Diabetes, comemorado neste dia 14 de novembro, foi criado em 1991, pela International Diabetes Federation (IDF) para prevenir, controlar e combater a doença. No Dia Mundial do Diabetes, governo, instituições ligadas à saúde e toda a sociedade civil se mobilizarão em ações por todo o país, que visam conscientizar a população sobre a doença. 

Sendo assim, a Associação de Assistência ao Diabéticos e Hipertensos em Mossoró – AADHM, realiza anualmente o seu FÓRUM DE ATUALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO EM DIABETES. Este ano, em sua XI edição, o fórum ocorrerá nas datas de 08, 09 e 10 de novembro de 2012, no Auditório da Estação das Artes. 

O evento considerado o maior sobre a temática no nosso estado contará com Palestras, Simpósios, Dinâmicas, Oficinas, realização de exames de glicemia, verificação de pressão arterial, índice de massa corpórea, atividades físicas. 

Público-alvo: pacientes diabéticos e hipertensos, familiares, profissionais da saúde, estudantes.
Valor da inscrição: R$ 10,00,
Locais de inscrição: Loja Bebê & Cia, Shopping Boulevard Central - Mossoró. 
Fones para contato: 3316-1924, 8107-7833. 
Haverá certificados de participação de 20h/a. 




A Diabetes no Brasil



No Brasil, cerca de sete milhões de pessoas, acima de 18 anos, têm a doença. Após um estudo recente da Sociedade Brasileira de Diabetes, que mapeou o perfil dos diabéticos no país contatou-se que 11% dos brasileiros são diabéticos e o mais grave é que mais de 60% deles não sabem que  têm a doença.


A pesquisa ouviu 1.275 diabéticos, entre 18 e 75 anos, em 11.528 domicílios do país. É a primeira pesquisa que traçou um perfil completo do diabético mostrando hábitos e características genéticas que pudessem ajudar no diagnóstico e tratamento da doença. O último levantamento foi realizado em 1988, com a prevalência da doença em 7,6% da população. 


O diabetes está associado ainda a problemas como hipertensão e doenças cardíacas. Como o diabetes, embora grave, pode ser controlado, se detectado precocemente, tem-se feito um esforço mundial para conscientizar a população sobre hábitos alimentares, sedentarismo e obesidade, principalmente infantil, para que o número de pacientes jovens diabéticos e obesos não aumente e que seja possível diminuir também o número de idosos com a doença, daí a importância da prevenção.

O diabetes é uma doença do metabolismo de glicose. Os indivíduos diabéticos não conseguem utilizar corretamente a glicose que está no sangue como energia, pois o mecanismo que faz a glicose entrar nas células, para gerar energia, não funciona corretamente. A glicemia (glicose no sangue) de jejum considerada normal é 100 mg/dl, até 126 mg/dl ela está alterada e acima de 126mg/dl há o diagnóstico de diabetes. O tratamento do diabetes é feito para que a pessoa atinja as metas de glicemia nos diversos momentos do dia
Quando a glicose fica na corrente sanguínea causa uma série de danos por diversos tecidos corporais, e com o tempo nessa condição a pessoa passa a ter uma série de complicações relacionadas à doença (veja as complicações do diabetes). Além disso, o diabético sente fadiga e falta de energia, pois o alimento ingerido transforma-se em glicose, mas não é fornecido para as células. Os sintomas mais comuns do diabetes são muita sede, vontade de urinar diversas vezes, fadiga, dores nas pernas, mau hálito, perda de peso, fome exagerada, vista embaçada, Infecções repetidas na pele e machucados que demoram a cicatrizar.

A insulina é o hormônio secretado pelo pâncreas que facilita a entrada da glicose nas células. Com a ingestão de alimentos, o corpo libera insulina, que vai ajudar na utilização da glicose pelas células e no armazenamento da glicose em excesso na forma de glicogênio e gordura. Na falta da insulina ou quando seu funcionamento está com problemas (resistência à insulina), a glicose não é armazenada e nem utilizada pelas células, fica circulando no corpo.

O diabetes está associado ainda a problemas como hipertensão e doenças cardíacas. Como o diabetes, embora grave, pode ser controlado, se detectado precocemente, tem-se feito um esforço mundial para conscientizar a população sobre hábitos alimentares, sedentarismo e obesidade, principalmente infantil , para que o número de pacientes jovens diabéticos e obesos não aumente e que seja possível diminuir também o número de idosos com a doença, daí a importância da prevenção até ser eliminada pelos rins.


Entendendo o diabetes:

Tipo 1
O diabético tipo 1 produz pouca ou nenhuma insulina, por isso o seu tratamento deve ser de aplicação de insulina (injeções). No diabetes tipo 1 o sistema imunológico passa a atacar células beta do pâncreas que produzem insulina, como se elas fossem invasores do organismo, isso se chama resposta autoimune.

Tipo 2
No diabetes tipo 2 a produção de insulina é geralmente normal, mas, segundo Salles, o organismo não consegue utilizá-la, elevando os níveis de glicose no sangue. Sua incidência é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, em sua maioria acima do peso ou obesos, mas vem aumentando nos indivíduos mais jovens, e está intimamente ligado aos hábitos de vida.

Gestacional
Outro tipo mais raro, mas bastante conhecido, é o diabetes gestacional, definida como intolerância a glicose detectada durante a gravidez e bastante similar ao diabetes tipo 2. Segundo Salles, aproximadamente 90% dessas pacientes já têm uma deficiência nos receptores de insulina antes da gestação.

O diabetes gestacional é mais comum em pessoas acima do peso faz com que as mulheres tenham mais risco de apresentar diabetes tipo 2, de cinco a 10 anos após a gravidez. Em geral, a resistência à insulina desaparece depois do parto, mas é necessário um acompanhamento posterior pelo maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.


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